«Feliz é o homem que tem piedade e empresta…”- São Basílio (c. 330-379 – Leituras Bíblicas

Leituras bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 04 de março de 2010

Quinta-feira da 2ª da Quaresma

 

A Igreja celebra hoje: Santo Casimiro (1458-1484) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=4&Mes=3&SantoID=56

Livro de Jeremias (17,5-10):

Isto diz o Senhor: Maldito aquele que confia no homem e conta somente com a força humana, afastando o seu coração do Senhor.
Assemelha-se ao cardo do deserto; mesmo que lhe venha algum bem, não o sente, pois habita na secura do deserto, numa terra salobra, onde ninguém mora.
Bendito o homem que confia no Senhor, que tem no Senhor a sua esperança.
É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, e a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano e não deixará de dar fruto.
Nada mais enganador que o coração, tantas vezes perverso: quem o pode conhecer?
Eu, o Senhor, penetro os corações e sondo as entranhas, a fim de recompensar cada um pela sua conduta e pelos frutos das suas acções.

Livro de Salmos (1,1-2.3.4.6):

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem toma parte na reunião dos libertinos;
antes põe o seu enlevo na lei do SENHOR e nela medita dia e noite.
É como a árvore plantada à beira da água corrente: dá fruto na estação própria e a sua folhagem não murcha; em tudo o que faz é bem sucedido.
Mas os ímpios não são assim! São como a palha que o vento leva.
O SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.

Evangelho segundo S. Lucas (16,19-31):

«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes.
Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas.
Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas.
Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio.
Então, ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas.’
Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado.
Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós.’
O rico insistiu: ‘Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos;
que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.’
Disse lhe Abraão: ‘Têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!’
Replicou-lhe ele: ‘Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se.’ Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.’»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 6 contra a riqueza; PG 31, 275-278

«Feliz é o homem que tem piedade e empresta, […] que dá aos pobres; a sua justiça perdura para sempre» (Sl 111)

Que responderás ao soberano juiz, tu que vestes as tuas paredes e não vestes o teu semelhante? Tu que enfeitas os teus cavalos e não tens um único olhar para o teu irmão que está na miséria? […] Tu que escondes o teu ouro e não vens em auxílio do oprimido? […]

Diz-me, o que é que te pertence? De quem recebeste tudo aquilo que acumulas ao longo desta vida? […] Não saíste nu do ventre da tua mãe? E não voltas à terra igualmente nu (Jó 1,21)? De quem recebeste os teus bens presentes? Se responderes «do acaso», és um ímpio que se recusa a conhecer o seu criador e a agradecer ao seu benfeitor. Se concordares que foi de Deus, diz-me por que razão os recebeste.

Será Deus injusto ao repartir desigualmente os bens necessários à vida? Porque vives tu na abundância e aquele na miséria? Não será unicamente para que um dia recebas a recompensa pela tua bondade e gestão desinteressada, enquanto o pobre obterá a coroa prometida à paciência? […] Ao esfomeado pertence o pão que tu guardas; ao homem despido o manto que tens nos teus cofres. […] Deste modo, cometes tantas injustiças quantas as pessoas que poderias ajudar.

 

 

 

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