"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh
Dia 30 de setembro de 2012 – 26º Domingo do Tempo Comum – Ano B
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Marcos 9,38-43.45.47-48:
Disse-lhe João: «Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.»
Jesus disse-lhes: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim.
Quem não é contra nós é por nós.
Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.»
«E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são giradas pelos jumentos, e lançarem-no ao mar.
Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga,
Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena,
E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 35-36
Face à misericórdia de Deus, reconhecer plenamente o nosso pecado
Deus é, em Si próprio, a justiça por excelência. Todas as Suas obras são justas, e estão ordenadas desde toda a eternidade pelo seu elevado poder, pela sua elevada sabedoria, pela sua elevada bondade. Da mesma maneira que fez tudo pelo melhor, Ele trabalha sem cessar, conduzindo cada coisa ao seu fim. […] A misericórdia é obra da bondade de Deus; e continuará a operar enquanto o pecado puder atormentar as almas justas. Quando essa permissão for retirada, […] tudo será estabelecido na justiça, para assim permanecer eternamente.
Deus permite que caiamos. Mas protege-nos, pelo seu poder e pela sua sabedoria. Pela sua misericórdia e pela sua graça, eleva-nos a uma alegria infinitamente maior. É assim que Ele quer ser conhecido e amado, na justiça e na misericórdia, agora e para sempre. […] Eu nada mais farei que pecar. Mas o meu pecado não impedirá que Deus opere. A contemplação da sua obra é uma alegria celeste para uma alma cheia de temor, e que deseja sempre, e cada vez mais amorosamente, fazer a vontade de Deus, com a ajuda da graça.
Esta obra começará aqui na terra. Será gloriosa para Deus e enormemente vantajosa para aqueles que O amam na terra. Quando chegarmos ao céu, seremos testemunhas disso, numa alegria maravilhosa. Esta obra prosseguirá até ao último dia. A glória e a beatitude que daí virão subsistirão no céu, diante de Deus e de todos os seus santos, para sempre. […] Aí estará a alegria mais elevada: ver que o próprio Deus é o seu autor. O homem não é senão pecador. Parecia-me que Nosso Senhor me dizia: «Olha! Não tens aqui matéria para seres humilde? Não tens aqui matéria para amar? Não tens aqui matéria para te conheceres a ti própria? Não tens aqui matéria para te alegrares em Mim? Então, por amor de Mim, alegra-te em Mim. Nada me pode agradar mais.»
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
Missionária – Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.