"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5
Dia 09 de maio de 2013 – Quinta-feira da 6ª semana da Páscoa – Rogações
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 16,16-20:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.»
Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: 'Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis'? E também: 'Eu vou para o Pai'?»
Diziam, pois: «Que quer Ele dizer com isto: 'Ainda um pouco'? Não sabemos o que Ele está a anunciar!»
Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais inquirindo entre vós acerca disto que Eu disse: 'Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis'?
Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo vai se alegar. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria!
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, nº 101 (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 199)
«Eu vos verei de novo! Então, o vosso coração se alegrará»
Diz o Senhor: «Ainda um pouco, e deixareis de Me ver; e um pouco mais, e por fim Me vereis» (Jo 16,16). Aquilo a que Ele chama pouco é o nosso tempo atual, acerca do qual o evangelista João declara na sua epístola: «É a última hora» (1Jo 2,18). Esta promessa […] diz respeito a toda a Igreja, como também esta outra promessa: «E Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28,20). O Senhor não tardará em cumprir a Sua promessa: dentro em pouco, vê-Lo-emos e deixaremos de ter súplicas a fazer-Lhe, perguntas a dirigir-Lhe, porque deixaremos de ter que desejar, de ter que procurar.
Este pouco parece-nos muito porque ainda está decorrendo; quando tiver terminado, perceberemos quão curto foi. Que a nossa alegria seja portanto diferente da do mundo, sobre a qual está dito: «O mundo há de alegrar-se.» Ao dar à luz este desejo, não sejamos sem alegria, mas como diz o apóstolo Paulo: «Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação» (Rm 12,12). Porque a mulher que se prepara para dar à luz, com a qual o Senhor nos compara, rejubila muito mais com o filho que vai pôr no mundo do que se entristece com o sofrimento por que tem de passar.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.