Leituras Bíblicas
Dia 13 de setembro de 2011
Ano da Liturgia, especialmente da Eucaristia
– Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”
– Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)
Terça-feira da 24ª semana do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17:
Em seguida, dirigiu-se a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade.
Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.»
Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!»
O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe.
O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»
E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo na África do Norte
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
«Eu te ordeno: Levanta-te!»
«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida reta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de seja precedida pela transformação que provém da abundância da graça. […]
Na vida atual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; e em seguida, no momento da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. […] Em primeiro lugar, a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo que a glorificação permanece neles imutável e eterna.
Com efeito, eles ficam transformados na terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorreta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). […] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de Setembro
Geral: Por todos os professores, a fim de que saibam transmitir o amor pela verdade e educar aos autênticos valores morais e espirituais.
Missionária: Para que as comunidades cristãs espalhadas no continente asiático proclamem o Evangelho com fervor, testemunhando a sua beleza com a alegria da fé.