Dia 01 de julho de 2018 – São Pedro e São Paulo – Solenidade – Côr: Vermelho
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – At 12,1-11
Agora sei que o Senhor enviou o seu anjo
para me libertar do poder de Herodes.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 12,1-11:
Naqueles dias,
o rei Herodes
prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los.
2 Mandou matar à espada Tiago, irmão de João.
3 E, vendo que isso agradava aos judeus,
mandou também prender a Pedro.
Eram os dias dos Pães ázimos.
Depois de prender Pedro,
4 Herodes colocou-o na prisão,
guardado por quatro grupos de soldados,
com quatro soldados cada um.
Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo,
depois da festa da Páscoa.
5 Enquanto Pedro era mantido na prisão,
a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6 Herodes estava para apresentá-lo.
Naquela mesma noite,
Pedro dormia entre dois soldados,
preso com duas correntes;
e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7 Eis que apareceu o anjo do Senhor
e uma luz iluminou a cela.
O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse:
“Levanta-te depressa!”
As correntes caíram-lhe das mãos.
8 O anjo continuou:
“Coloca o cinto e calça tuas sandálias!”
Pedro obedeceu e o anjo lhe disse:
“Põe tua capa e vem comigo!”
9 Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade
o que estava acontecendo por meio do anjo,
pois pensava que aquilo era uma visão.
10 Depois de passarem pela primeira e segunda guarda,
chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade.
O portão abriu-se sozinho. Eles saíram,
caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11 Então Pedro caiu em si e disse:
“Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo
para me libertar do poder de Herodes
e de tudo o que o povo judeu esperava!”
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)
R. De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
2 Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, *
seu louvor estará sempre em minha boca.
3 Minha alma se gloria no Senhor; *
que ouçam os humildes e se alegrem! R.
4 Comigo engrandecei ao Senhor Deus, *
exaltemos todos juntos o seu nome!
5 Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, *
e de todos os temores me livrou. R.
6 Contemplai a sua face e alegrai-vos, *
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
7 Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, *
e o Senhor o libertou de toda angústia. R.
8 O anjo do Senhor vem acampar *
ao redor dos que o temem, e os salva.
9 Provai e vede quão suave é o Senhor! *
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
2ª Leitura – 2Tm 4,6-8.17-18
Agora está reservada para mim a coroa da justiça.
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 4,6-8.17-18:
Caríssimo:
6 Quanto a mim,
eu já estou para ser derramado em sacrifício;
aproxima-se o momento de minha partida.
7 Combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé.
8 Agora está reservada para mim a coroa da justiça,
que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia;
e não somente a mim,
mas também a todos que esperam com amor
a sua manifestação gloriosa.
17 Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças;
ele fez com que a mensagem
fosse anunciada por mim integralmente,
e ouvida por todas as nações;
e eu fui libertado da boca do leão.
18 O Senhor me libertará de todo mal
e me salvará para o seu Reino celeste.
A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
Palavra do Senhor.
Evangelho – Mt 16,13-19
Tu és Pedro e eu te darei as
chaves do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-19:
Naquele tempo:
13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
“Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14 Eles responderam:
“Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15 Então Jesus lhes perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu:
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17 Respondendo, Jesus lhe disse:
“Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18 Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra
será desligado nos céus”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão CC1
«Eu te darei as chaves do Reino dos Céus»
O Senhor reconheceu em Pedro o intendente fiel, a quem confiou as chaves do Reino, e em Paulo um mestre qualificado, que encarregou de ensinar na Igreja. Para prometer aos que foram formados por Paulo que encontrariam a salvação, era preciso que Pedro os acolhesse para lhes dar repouso. Quando Paulo tiver aberto os corações com a sua pregação, Pedro abrirá às almas o Reino dos Céus. Assim, pois, também Paulo recebeu de Cristo uma espécie de chave, a chave da ciência, que permite abrir em profundidade os corações endurecidos para a fé, para em seguida trazer à superfície, por uma revelação espiritual, aquilo que se encontrava escondido no interior. Trata-se de uma chave que deixa escapar da consciência a confissão do pecado e que nela encerra para sempre a graça do mistério do Salvador.
Ambos receberam, pois, chaves das mãos do Senhor; um deles recebeu a chave da ciência, o outro a chave do poder; este dispensa as riquezas da imortalidade, aquele distribui os tesouros da sabedoria. Porque há tesouros do conhecimento, como está escrito: «O mistério de Deus, isto é, Cristo, no Qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência» (Cl 2,2-3).
Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Os sacerdotes na sua missão pastoral
Para que os sacerdotes que vivem o seu trabalho pastoral com dificuldade e na solidão se sintam ajudados e confortados pela amizade com o Senhor e com os irmãos.