«Eu sou a voz que clama no deserto» – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 02 de janeiro de 2017 –  Féria do Tempo Natal (2 de Janeiro)

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. João 1,19-28:

Foi este o testemunho de João Batista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: “Quem és tu?”
Ele confessou e não negou: “Eu não sou o Messias”.
Eles perguntaram-lhe: “Então, quem és tu? És Elias?” “Não sou”, respondeu ele. “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
Disseram-lhe então: “Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?”
Ele declarou: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías”.
Entre os enviados havia fariseus
que lhe perguntaram: “Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
João respondeu-lhes: “Eu batizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis:
Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias”.
Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João batizava.

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 293, para a Natividade de João Batista

«Eu sou a voz que clama no deserto»

João era a voz, mas «no princípio era o Verbo» (Jo 1,1). João era uma voz para um tempo; Cristo é a Palavra desde o princípio, a Palavra eterna. Sem a Palavra, o que é a voz? Onde não há nada para compreender, há um ruído vazio. A voz sem a palavra entra no ouvido, mas não chega ao coração. Descubramos, pois, como as coisas se encadeiam no nosso coração, que tem de ser edificado. Se eu penso naquilo que devo dizer, a palavra está já no meu coração; mas, quando quero falar-te, procuro a maneira de passar para o teu coração o que já existe no meu. Se procuro como pode a palavra que já existe no meu coração encontrar-te e ficar no teu coração, sirvo-me da voz, e é com esta voz que te falo: o som da voz conduz até ti a ideia contida na palavra. Então, é verdade que o som se esvai; mas a palavra que o som conduziu até ti está doravante no teu coração, sem ter abandonado o meu.

Logo que a palavra passa para ti, não é verdade que o som parece dizer, como João Batista, «Ele deve crescer e eu diminuir» (Jo 3,30)? O som da voz ressoou para realizar a sua função, e desaparece como se dissesse: «Essa é a minha alegria, que agora é completa» (29). Guardemos pois a Palavra; não deixemos partir a Palavra, concebida no mais fundo do nosso coração.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangeização: Por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade.

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