Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34) – Palavra de Jesus para ser vivida durante este mês de abril;
– Proposta pelo Movimento dos Focolares para todos, católicos/cristãos e pessoas de boa vontade
– Pode servir de ajuda o comentário: http://migre.me/iAWIR
Dia 11 de abril de 2014 – Sexta-feira da 5ª semana da Quaresma
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. João 10,31-42:
Naquele tempo, os judeus voltaram a pegar em pedras para apedrejarem Jesus.
Jesus replicou-lhes: «Mostrei-vos muitas obras boas da parte do Pai; por qual dessas obras me quereis apedrejar?»
Responderam-lhe os judeus: «Não te queremos apedrejar por qualquer obra boa, mas por uma blasfêmia: é que Tu, sendo um homem, a ti próprio te fazes Deus.»
Jesus respondeu-lhes: «Não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós sois deuses'?
Se ela chamou deuses àqueles a quem se dirigiu a palavra de Deus e a Escritura não se pode pôr em dúvida
a mim, a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo, como é que dizeis: 'Tu blasfemas', por Eu ter dito: 'Sou Filho de Deus'?
Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim;
mas se as faço, embora não queirais acreditar em mim, acreditai nas obras, e assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em mim e Eu no Pai.»
Por isso procuravam de novo prendê-lo, mas Ele escapou-se das suas mãos.
Depois, Jesus voltou a retirar-se para a margem de além-Jordão, para o lugar onde ao princípio João tinha estado a batizar, e ali se demorou.
Muitos vieram ter com Ele e comentavam: «Realmente João não realizou nenhum sinal milagroso, mas tudo quanto disse deste homem era verdade.»
E muitos ali creram nele.
Comentário do dia
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 108; PL 52, 499
«Estendia as mãos todos os dias a um povo rebelde» (cf Is 65,2; Rm 10,21)
«Por isso vos exorto, irmãos, pela misericórdia de Deus» (Rm 12,1). Paulo faz um pedido, ou melhor, Deus faz um pedido através de Paulo, porque prefere ser amado a ser temido. Deus faz um pedido porque prefere ser Pai que Senhor. […] Escuta o Senhor pedir [através de seu Filho]: «Estendia as mãos todos os dias.» Pois não é estendendo as mãos que normalmente se pede? «Estendia as mãos». A quem? «Ao povo». A que povo? A um povo que não era apenas descrente, mas «rebelde». «Estendia as mãos»: Ele abre os seus braços, dilata o seu coração, apresenta o peito, oferece o seio, faz de todo o seu corpo um refúgio, mostrando nesta súplica até que ponto é Pai. Escuta Deus a pedir noutra passagem: «Povo meu, que te fiz Eu, em que te contristei?» (Mq 6,3) Pois não diz Ele: «Se não reconheceis a minha divindade, reconhecereis a minha carne»? «Vede, vede em mim o vosso corpo, os vossos membros, as vossas entranhas, os vossos ossos, o vosso sangue! E se temeis o que é de Deus, porque não amais o que é vosso? Se fugis do Senhor, porque não correis para o Pai?»
«Mas a enormidade da Paixão de meu Filho, causada por vós, pode cobrir-vos de confusão. Não tenhais medo! Essa cruz não é o meu patíbulo, mas o patíbulo da morte. Esses cravos não fixam em mim a dor, mas cravam mais profundamente em mim o amor que tenho por vós. Essas feridas não me arrancam gritos, introduzem-vos ainda mais no fundo do meu coração. O esquartejamento do meu corpo dá-vos um lugar maior no meu seio, não aumenta o meu suplício. Não perco o meu sangue, derramo-o para resgatar o vosso.»
«Vinde portanto, regressai, reconhecei em mim um Pai que paga o mal com o bem, a injustiça com o amor, e tais feridas com uma tão grande ternura.»
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Ecologia e justiça
Para que os governantes promovam o respeito pela criação e uma justa distribuição dos bens e dos recursos naturais.
Pela Evangelização – Esperança para quem sofre
Para que o Senhor Ressuscitado encha de esperança o coração daqueles que experimentam a dor e a doença.