“Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos.” (1Jo 3,14)
– Palavra de vida de fevereiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5313&cod_002=5
Dia 12 de fevereiro de 2013 – Terça-feira da 5ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 7,1-13:
Naquele tempo, os fariseus e alguns doutores da Lei vindos de Jerusalém reuniram-se à volta de Jesus,
e viram que vários dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
É que os fariseus e todos os judeus em geral não comem sem ter lavado e esfregado bem as mãos, conforme a tradição dos antigos;
ao voltar da praça pública, não comem sem se lavar; e há muitos outros costumes que seguem, por tradição: lavagem das taças, dos jarros e das vasilhas de cobre.
Perguntaram-lhe, pois, os fariseus e doutores da Lei: «Porque é que os teus discípulos não obedecem à tradição dos antigos e tomam alimento com as mãos impuras?»
Respondeu: «Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Vazio é o culto que me prestam e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos.
Descurais o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens.»
E acrescentou: «Anulais a vosso bel-prazer o mandamento de Deus, para observardes a vossa tradição.
Pois Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe; e ainda: Quem amaldiçoar o pai ou a mãe seja punido de morte.
Vós, porém, dizeis: Se alguém afirmar ao pai ou à mãe: 'Declaro Qorban’ isto é, oferta ao Senhor aquilo que poderias receber de mim…,
nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
anulando a palavra de Deus com a tradição que tendes transmitido. E fazeis muitas outras coisas do mesmo gênero.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV
Livro II, caps. 5-6 (Moraes Editora)
«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.»
Muitas vezes não nos damos conta de como somos interiormente cegos. Muitas vezes agimos mal e desculpamo-nos pior. Às vezes somos movidos pela paixão e julgamos ser por zelo. Repreendemos coisas pequenas nos outros e passamos sobre as nossas, bem maiores. Depressa sentimos e pesamos o que aguentamos dos outros, mas não nos damos conta de quanto eles sofrem por nós. Aquele que pesasse bem e retamente as suas ações, não haveria nada que julgasse duramente nos outros.
O homem que vive pelo espírito prefere o cuidado de si mesmo a todos os cuidados; e quem se vigia atentamente facilmente se cala sobre os outros. Nunca serás interior e piedoso se não te calares sobre os outros e olhares especialmente para ti. […] A alma que ama a Deus despreza todas as coisas que Lhe estão abaixo. Só Deus eterno e imenso, enchendo tudo, é consolação da alma e verdadeira alegria do coração. […]
Repousarás calmamente se o teu coração de nada te acusar. Não te alegres senão quando fizeres o bem. Os maus nunca têm verdadeira alegria, nem experimentam paz interior; porque «não há paz para os pecadores» (Is 48,22). […] Facilmente estará contente e em paz aquele cuja consciência está limpa. Não és mais santo porque te louvam nem mais pecador porque te injuriam. És aquilo que és; e tudo o que disserem de ti não te fará maior do que és aos olhos de Deus. Se atenderes ao que és interiormente, não te preocuparás com o que os homens dirão de ti. «O homem vê a cara, mas Deus o coração» (1Sm 16,7).
Intenções do Apostolado da Oração para este mês de fevereiro:
Geral: Para que as famílias de migrantes, em particular as mães, sejam sustentadas e acompanhadas em suas dificuldades.
Missionária: Para que as populações que experimentam as guerras e conflitos possam ser protagonistas da construção de um futuro de paz.