«Estai preparados» – São John Henry Newman (1801-1890) teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n.° 22

4ª-feira da 29ª Semana Do Tempo Comum
21 de Outubro de 2020
Cor: Verde

Evangelho – Lc 12, 39-48
A quem muito foi dado, muito será pedido.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,39-48:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
39 Ficai certos: se o dono da casa
soubesse a hora em que o ladrão iria chegar,
não deixaria que arrombasse a sua casa.
40 Vós também ficai preparados!
Porque o Filho do Homem vai chegar
na hora em que menos o esperardes’.
41 Então Pedro disse:
‘Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?’
42 E o Senhor respondeu:
‘Quem é o administrador fiel e prudente
que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa
para dar comida a todos na hora certa?
43 Feliz o empregado que o patrão, ao chegar,
encontrar agindo assim!
44 Em verdade eu vos digo:
o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens.
45 Porém, se aquele empregado pensar:
‘Meu patrão está demorando’,
e começar a espancar os criados e as criadas,
e a comer, a beber e a embriagar-se,
46 o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado
e numa hora imprevista,
ele o partirá ao meio
e o fará participar do destino dos infiéis.
47 Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor,
nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade,
será chicoteado muitas vezes.
48 Porém, o empregado que não conhecia essa vontade
e fez coisas que merecem castigo,
será chicoteado poucas vezes.
A quem muito foi dado, muito será pedido;
a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São John Henry Newman (1801-1890)
teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n.° 22

«Estai preparados»

 

O nosso Salvador fez esta advertência quando estava prestes a deixar este mundo, isto é, a deixá-lo visivelmente. Ele previa que passariam vários séculos até ao seu regresso. Conhecia o seu próprio desígnio e de seu Pai: deixar gradualmente o mundo entregue a si mesmo, ir retirando gradualmente as garantias da sua presença misericordiosa. Previa o esquecimento em que cairia entre os seus próprios discípulos […], o estado do mundo e da Igreja tal como o vemos atualmente, em que a sua ausência prolongada faz crer que nunca mais regressará.

Hoje em dia, Ele murmura misericordiosamente aos nossos ouvidos que não nos fiemos no que vemos, que não partilhemos a incredulidade geral, que não nos deixemos levar pelo mundo, mas que velemos, orando continuamente (cf Lc 21,34.36), e esperando a sua vinda. Esta advertência misericordiosa deve estar sempre presente ao nosso espírito, de tal forma é precisa, solene e urgente.

Nosso Senhor tinha anunciado a sua primeira vinda e, no entanto, surpreendeu-nos quando veio. Virá de forma muito mais súbita pela segunda vez e voltará a surpreender-nos, uma vez que, sem dizer quanto tempo decorrerá antes da sua segunda vinda, deixou a nossa vigilância à guarda da fé e do amor. […] Com efeito, não nos basta acreditar, temos de velar; não nos basta amar, temos de velar; não nos basta obedecer, temos de velar, […] na expectativa desse grande acontecimento que é a vinda de Cristo. […] Foi-nos sido dado um dever especial […]: quase todos temos uma ideia geral do que significa crer, temer, amar e obedecer, mas talvez compreendamos menos bem o que significa velar.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de outubro, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração pela evangelização – A missão dos leigos na Igreja
Rezemos para que, em virtude do batismo, os fiéis leigos, em especial as mulheres, participem mais nas instâncias de responsabilidade da Igreja.

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