No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
2ª-feira da 18ª Semana Do Tempo Comum – 5 de Agosto de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 14,13-21
Todos comeram e ficaram satisfeitos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 14,13-21:
Naquele tempo:
13 Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu
e foi de barco para um lugar deserto e afastado.
Mas quando as multidões souberam disso,
saíram das cidades e o seguiram a pé.
14 Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão.
Encheu-se de compaixão por eles
e curou os que estavam doentes.
15 Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus
e disseram: ‘Este lugar é deserto
e a hora já está adiantada.
Despede as multidões,
para que possam ir aos povoados comprar comida!’
16 Jesus porém lhes disse:
‘Eles não precisam ir embora.
Dai-lhes vós mesmos de comer!’
17 Os discípulos responderam:
‘Só temos aqui cinco pães e dois peixes.’
18 Jesus disse: ‘Trazei-os aqui.’
19 Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama.
Então pegou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção.
Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos.
Os discípulos os distribuíram às multidões.
20 Todos comeram e ficaram satisfeitos,
e dos pedaços que sobraram,
recolheram ainda doze cestos cheios.
21 E os que haviam comido
eram mais ou menos cinco mil homens,
sem contar mulheres e crianças.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Hilário (c. 315-367)
bispo de Poitiers, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Mateus, 14,12
«Ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção»
Após ter tomado os cinco pães, o Senhor ergueu o olhar para o Céu, para honrar Aquele de quem Ele próprio tem o ser. Não necessitava de olhar o Pai com os seus olhos humanos; mas quis fazer compreender aos que estavam presentes que a capacidade de realizar um ato que exigia tão grande poder fora recebida do Alto. Seguidamente, deu os pães aos discípulos. Não foi por multiplicação que os cinco pães se transformaram em muitos mais. Os pedaços sucediam-se e enganavam quem os partia; era como se tivessem sido partidos anteriormente! A matéria continuava a estender-se. […]
Por conseguinte não vos surpreenda que as fontes corram, que haja cachos nas cepas da vinha, que riachos de vinho escorram desses cachos. Os recursos da terra sucedem-se ao longo do ano, de acordo com um ritmo indestrutível. Uma tal multiplicação de pães revela a ação do autor do universo. Normalmente, Ele impõe um limite a semelhante crescimento, pois conhece a fundo as leis da matéria. Na criação visível, opera-se um trabalho invisível. O mistério da ação presente é obra do Senhor dos mistérios celestiais. O poder daquele que age excede toda a natureza, e o método deste poder ultrapassa a compreensão do fato. Só permanece a admiração por esse poder.
Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro Para que as grandes escolhas econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.