«Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado» (Jo 15, 3)- http://migre.me/8vbCY
Dia 20 de abril de 2012 – Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário: Missão na Família
Evangelho segundo S. João 6,1-15:
Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades.
Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes.
Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos.
Estava se aproximando a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo o olhar e vendo que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde vamos comprar pão para esta gente comer?»
Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe:
«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.»
Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Há aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita relva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os aos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram.
Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!»
Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica
§§1333-1335
«Era um pouco antes da Páscoa, que é a grande festa dos judeus»
Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em Sua memória, até à Sua volta gloriosa, o que Ele fez na véspera da Sua Paixão: «Tomou o pão», «Tomou o cálice cheio de vinho». Ao tornarem-se misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Assim, no ofertório damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do trabalho do homem», mas antes «fruto da terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec, rei e sacerdote que «trouxe pão e vinho» (Gn 14,18), uma prefiguração de sua própria oferta.
Na antiga aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas eles recebem também um novo significado no contexto do êxodo: os pães ázimos que Israel come cada ano na Páscoa comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto; a recordação do maná do deserto vai lembrar sempre a Israel que ele vive do pão da Palavra de Deus. Finalmente, o pão de todos os dias é o fruto da Terra Prometida, penhor da fidelidade de Deus às Suas promessas. O «cálice de bênção» (1Cor 10,16), no fim da refeição pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica: a da espera messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a Sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do Pão e do Cálice.
O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção, partiu e distribuiu os pães a Seus discípulos para alimentar a multidão, prefigura a superabundância deste único pão de Sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho em Caná já anuncia a hora da glorificação de Jesus. Manifesta a realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os fiéis beberão o vinho novo, transformado no Sangue de Cristo.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, somos convidados a rezar nas seguintes intenções:
Geral – Vocações ao sacerdócio e vida religiosa
Para que os jovens acolham o chamamento de Cristo a segui-Lo no sacerdócio e na vida religiosa.
Missionária – Cristo, esperança para África
Para que Cristo Ressuscitado seja sinal de esperança segura para os homens e mulheres do continente africano.