4ª-feira da 31ª Semana Do Tempo Comum
6 de Novembro de 2019
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde
Evangelho – Lc 14,25-33
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 14,25-33:
Naquele tempo:
25 Grandes multidões acompanhavam Jesus.
Voltando-se, ele lhes disse:
26 ‘Se alguém vem a mim, mas não se desapega
de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos,
seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida,
não pode ser meu discípulo.
27 Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo.
28 Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre,
não se senta primeiro e calcula os gastos,
para ver se tem o suficiente para terminar?
Caso contrário,
29 ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar.
E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo:
30 ‘Este homem começou a construir
e não foi capaz de acabar!’
31 Ou ainda:
Qual o rei que ao sair para guerrear com outro,
não se senta primeiro e examina bem
se com dez mil homens poderá enfrentar o outro
que marcha contra ele com vinte mil?
32 Se ele vê que não pode,
enquanto o outro rei ainda está longe,
envia mensageiros para negociar as condições de paz.
33 Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós,
se não renunciar a tudo o que tem,
não pode ser meu discípulo!’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Homilia atribuída a São Macário (?-390)
monge do Egipto
Homilias espirituais
Entregarmo-nos totalmente a Ele
Como é possível que, apesar das promessas do Senhor, nos recusemos a entregar-nos a Ele totalmente e sem reservas, a renunciar a todas as coisas incluindo a nossa própria vida, em conformidade com o Evangelho (Lc 14, 26), para O amarmos apenas a Ele, e mais ninguém para além dele?
Considera tudo o que foi feito para nós: a glória que nos foi dada, os planos que o Senhor fez com vista à história da salvação, desde os nossos pais e os profetas, as promessas, as exortações, a compaixão do Mestre desde as origens! Por fim, manifestou a sua indizível benevolência ao vir habitar connosco e morrer na cruz, para nos converter e nos trazer à vida. E nós não abandonamos a nossa vontade, o nosso amor ao mundo, as nossas predisposições e os nossos maus hábitos, aparecendo como homens de pouca fé, ou mesmo sem fé nenhuma. […]
E contudo, vede como, apesar de tudo isso, Deus Se mostra cheio de uma doce bondade: protege-nos e cuida de nós invisivelmente; apesar das nossas faltas, não nos abandona definitivamente à maldade e às ilusões do mundo; na sua grande paciência, impede-nos de perecer e vigia de longe o momento em que voltaremos para Ele.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que no Próximo Oriente, no qual diversas tradições religiosas partilham o mesmo espaço de vida, nasça um espírito de diálogo, de encontro e de reconciliação.