«“Se amais aqueles que vos amam, que generosidade é essa? Até os pecadores amam aqueles que os amam.”»
– Palavra de vida deste mês de agosto – Leia a sugestiva explicação através do link :
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5959&cod_002=5
Dia 31 de agosto de 2013 – Sábado da 21ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.
Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas.
Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.’
O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei.
Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’»
Comentário do dia
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do Amor Divino, cap. 14
«Entra no gozo do teu Senhor»
Disse-me Nosso Senhor: «Agradeço o teu trabalho, sobretudo o da tua juventude.» O meu entendimento elevou-se até aos céus, e vi Nosso Senhor como um verdadeiro senhor da casa na sua própria residência, rodeado por todos os servos e amigos que havia convidado para um banquete solene. Vi que Ele não detinha para Si próprio um lugar específico na sua morada, mas nela reinava como rei omnipresente: enchia-a de alegria e de júbilo, contentava e consolava pessoalmente, de forma ininterrupta, os seus queridos amigos, em total intimidade e cortesia, com aquela maravilhosa melodia de amor perpétuo que emanava do seu belo e bem-aventurado rosto. Rosto glorioso da divindade que enche os céus de alegria e de júbilo.
Deus mostrou-me três degraus de bem-aventurança no céu para toda a alma que de alguma forma O tiver servido voluntariamente na Terra. O primeiro: o agradecimento de glória que vai receber de Nosso Senhor Deus quando for libertada das suas penas; agradecimento tão elevado e glorioso, que ela se sentirá completamente realizada, como se não houvesse maior bem-aventurança. Porque, em meu entender, todos os trabalhos e as tribulações dos homens de toda a terra não serão suficientes para merecer o agradecimento do Senhor que um só deles receberá por ter servido a Deus de boa vontade.
O segundo: todas as criaturas benditas que povoam os céus assistirão a este agradecimento glorioso, porque a todas Ele dá a conhecer os serviços que Lhe foram prestados. […] Um rei, se agradece a seus súditos, presta-lhes uma grande honra; mas se o dá a conhecer a todo o reino, a honra é consideravelmente maior. O terceiro: este agradecimento será tão adequado ao momento e tão alegre na eternidade como no instante em que a alma o receber. Foi-me revelado com grande simplicidade e doçura que a idade de cada um será conhecida no céu; cada um será recompensado pelas obras que tiver feito e pela duração destas. Muito em particular aqueles que, voluntária e livremente, tiverem oferecido a Deus a sua juventude serão prodigamente recompensados e ser-lhes-á agradecido de maneira maravilhosa.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezamos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescerem com uma consciência reta e uma vida coerente.
Missionária: Para que as Igrejas particulares do Continente africano, fiéis ao anúncio evangélico, promovam a construção da paz e da justiça.