«Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai» – Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Discursos sobre os salmos, Sl 99, 8-9

16º Domingo Do Tempo Comum
19 de Julho de 2020
Cor: Verde

Evangelho – Mt 13,24-43
Deixai crescer um e outro até a colheita.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-43:
Naquele tempo:
24 Jesus contou outra parábola à multidão:
‘O Reino dos Céus é como um homem
que semeou boa semente no seu campo.
25 Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo,
semeou joio no meio do trigo, e foi embora.
26 Quando o trigo cresceu
e as espigas começaram a se formar,
apareceu também o joio.
27 Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram:
`Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde veio então o joio?’
28 O dono respondeu:
`Foi algum inimigo que fez isso’.
Os empregados lhe perguntaram:
`Queres que vamos arrancar o joio?’
29 O dono respondeu:
Não! pode acontecer que, arrancando o joio,
arranqueis também o trigo.
30 Deixai crescer um e outro até a colheita!
E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo:
arrancai primeiro o joio
e o amarrai em feixes para ser queimado!
Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!”
31 Jesus contou-lhes outra parábola:
‘O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda
que um homem pega e semeia no seu campo.
32 Embora ela seja a menor de todas as sementes,
quando cresce, fica maior do que as outras plantas.
E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm
e fazem ninhos em seus ramos.’
33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola:
‘O Reino dos Céus é como o fermento
que uma mulher pega e mistura com três porções de
farinha, até que tudo fique fermentado.’
34 Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões.
Nada lhes falava sem usar parábolas,
35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta:
Abrirei a boca para falar em parábolas;
vou proclamar coisas escondidas desde a criação do
mundo’.
36 Então Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
‘Explica-nos a parábola do joio!’
37 Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38 O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
39 O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
41 o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
42 e depois os lançaróo na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Entóo os justos brilharóo como o sol
no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.’
Palavra da Salvação!.

 

Comentário do dia 
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 99, 8-9

«Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai»

 

«Quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir da imortalidade» (1Cor 15,54), o amor será perfeito, o júbilo será perfeito, um louvor sem fim, um amor sem ameaças. […] E neste mundo? Não experimentaremos nenhuma alegria? […] Seguramente que sim; neste mundo, experimentaremos, na esperança da vida futura, uma alegria da qual seremos plenamente saciados no Céu. Mas é preciso que o trigo suporte muitas coisas no meio do joio. Os grãos são lançados à palha e o lírio cresce no meio dos espinhos.

Com efeito, que foi dito à Igreja? «Tal como um lírio entre os cardos, assim é a minha amada entre as donzelas» (Ct 2,2). «Entre as donzelas», diz o texto, e não entre os estrangeiros. Ó Senhor, que consolações dás Tu? Que conforto? Ou melhor, que temor? Chamas espinhos às tuas próprias donzelas? São espinhos, responde Ele, pela sua conduta, mas são donzelas pelos meus sacramentos. […]

Mas onde deverá o cristão refugiar-se para não gemer entre falsos irmãos? Para onde irá ele? Fugirá para o deserto? As ocasiões de queda segui-lo-ão. Distanciar-se-á para não ter de suportar os seus semelhantes? E se ninguém tivesse querido suportá-lo antes da sua conversão? Se, por conseguinte, a pretexto do seu progresso interior, não quer suportar ninguém, isso prova que tal progresso não é real. Escutai bem estas palavras: «Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportai-vos uns aos outros no amor, procurando manter a unidade do Espírito, pelo vínculo da paz» (Ef 4,2-3). Não há em ti nada que os outros tenham de suportar?

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração universal – As nossas famílias
Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho.

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