No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
3ª-feira da 17ª Semana Do Tempo Comum – 30 de Julho de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 13,36-43
Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,36-43:
Naquele tempo:
36 Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
‘Explica-nos a parábola do joio!’
37 Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38 O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
39 O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
41 o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
42 e depois os lançarão na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 760-769
«Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai»
«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na sua vida divina, comunhão que se realiza pela convocação dos homens em Cristo; esta convocação (ecclesia) é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. As próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidas por Deus senão como ocasião e meio de pôr em ação toda a força do seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, do mesmo modo a sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).
A reunião do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si. A reunião da Igreja é, por assim dizer, a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «Em qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça é aceite por Ele» (At 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que há de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como povo de Deus (Ex 19,5). Pela sua eleição, Israel será o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). […]
Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua missão […]. Cristo inaugurou na terra o Reino dos Céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vat II, LG 3). […] «A Igreja […] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (Vat II, LG 8), aquando do regresso glorioso de Cristo. […] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. […] A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, desde Adão, desde o justo Abel até ao último eleito, se encontrarão reunidos na Igreja universal junto do Pai» (Vat II, LG 2).
Neste mês de julho, com Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra.