«Em verdade vos digo: um de vós há de entregar» – Beato John Henry Newman (1801-1890)teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra – Meditações e Orações, Parte III, 2, 2 «Our Lord refuses sympathy», § 15

4ª-feira da Semana Santa da Páscoa – 17 de Abril de 2019 – Cor: Roxo

Evangelho – Mt 26,14-25
O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que o trair.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26,14-25:
Naquele tempo:
14 Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os sumos sacerdotes
15 e disse: ‘O que me dareis se vos entregar Jesus?’
Combinaram, então, trinta moedas de prata.
16 E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.
17 No primeiro dia da festa dos Ázimos,
os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram: ‘Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?’
18 Jesus respondeu: ‘Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo,
vou celebrar a Páscoa em tua casa,
junto com meus discípulos’.’
19 Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa.
20 Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
com os doze discípulos.
21 Enquanto comiam, Jesus disse:
‘Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.’
22 Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a lhe perguntar:
‘Senhor, será que sou eu?’
23 Jesus respondeu:
‘Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.
24 O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!’
25 Então Judas, o traidor, perguntou:
‘Mestre, serei eu?’
Jesus lhe respondeu: ‘Tu o dizes.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia

Beato John Henry Newman (1801-1890)
teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Meditações e Orações, Parte III, 2, 2 «Our Lord refuses sympathy», § 15

«Em verdade vos digo: um de vós há de entregar»

 

Quando Se separou de sua Mãe, Jesus escolheu amigos humanos – os doze apóstolos – como se tivesse desejado pôr neles a sua simpatia. Escolheu-os, diz Ele, para serem, não servos, mas amigos (Jo 15,15). Fez deles seus confidentes; confiou-lhes coisas que não disse a outros. Era sua vontade favorecê-los, mostrar-lhes toda a sua generosidade, como um pai com os seus filhos diletos. Pelo que lhes revelou, satisfê-los mais do que aos reis, aos profetas e aos sábios da Antiga Aliança. Chamou-lhes «filhinhos» (Jo 13,33); para lhes conferir os seus dons, preferiu-os aos «sábios e entendidos» deste mundo (Mt 11,25). Manifestou a sua alegria e elogiou-os por permanecerem consigo nas provações (Lc 22,28); e, como sinal de reconhecimento, anunciou-lhes que um dia se haviam de sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel (v.30).

Já perto da suprema provação, encontrou conforto na sua amizade. Reuniu-os à sua volta na Última Ceia, como que para ter o seu apoio naquela hora solene: «Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer» (Lc 22,15). Havia pois, entre o Mestre e os seus discípulos, uma mútua afeição, uma simpatia profunda. Mas era sua vontade que os amigos O abandonassem, O deixassem só – uma vontade verdadeiramente digna de adoração. Um traiu-O; outro negou-O; os restantes fugiram, deixando-O nas mãos dos seus inimigos […].

Estava, pois, só quando pisou as uvas no lagar. Sim, Jesus, o todo-poderoso e bem-aventurado, Aquele que tinha a alma repleta da plena glória da natureza divina, quis submeter a sua alma a todas as enfermidades da nossa natureza. Assim como rejubilara com a amizade dos seus, aceitou a desolação e o abandono. E, quando quis, escolheu privar-Se da luz da presença de Deus.

Neste mês de abril, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Responsáveis da economia
Para que os responsáveis pelo planeamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.

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