“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la? Pode ajudar o comentário correspondente escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 06 de abril de 2013 – SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.:
Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demônios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.
e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Carta Apostólica para o novo milénio «Novo millennio ineunte», §29
«Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles» (Mc 16,19-20)
Partir de Cristo: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28,20). Esta certeza, amados irmãos e irmãs, acompanhou a Igreja durante dois milênios e foi agora reavivada em nossos corações com a celebração do Jubileu; dela devemos auferir um novo impulso para a vida cristã, melhor, fazer dela a força inspiradora do nosso caminho. É com a consciência desta presença do Ressuscitado entre nós que hoje nos pomos a pergunta feita a Pedro no fim do seu discurso de Pentecostes, em Jerusalém: «Que devemos de fazer?» (At 2,37).
Interrogamo-nos animados de confiante otimismo, embora sem subestimar os problemas. Certamente não nos move a esperança ingênua de que possa haver uma fórmula mágica para os grandes desafios do nosso tempo; não será uma fórmula a salvar-nos, mas uma Pessoa, e a certeza que Ela nos infunde: Eu estarei convosco!
Sendo assim, não se trata de inventar um «programa novo». O programa já existe: é o mesmo de sempre, expresso no Evangelho e na Tradição viva. Concentra-se, em última análise, no próprio Cristo, que temos de conhecer, amar, imitar, para Nele viver a vida trinitária e com Ele transformar a história até à sua plenitude na Jerusalém celeste. […] Mas é necessário traduzi-lo em orientações pastorais ajustadas às condições de cada comunidade.[…] É nas Igrejas locais que se podem estabelecer linhas programáticas concretas […] que permitam levar o anúncio de Cristo às pessoas, plasmar as comunidades, permear em profundidade a sociedade e a cultura através do testemunho dos valores evangélicos. […] Espera-nos, portanto, uma entusiasmante obra de relançamento pastoral; uma obra que nos toca a todos.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.