“Não fiqueis devendo nada a ninguém… a não ser o amor que deveis uns aos outros, pois quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei” (Rm 13,8; cf. Lv 19,1)
– Palavra de Jesus que o Movimento dos Focolares propõe a todos para ser vivida neste mês de outubro
– No link, a explicação pode nos ajudar: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6324&cod_002=5
Dia 01 de outubro de 2013 – Terça-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56:
Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, dirigiu-se resolutamente para Jerusalém
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem.
Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?»
Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os.
E foram para outra povoação.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», §§ 2-3 (trad.©copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Ele, voltando-se, repreendeu-os»
A Igreja católica nada rejeita do que nas religiões não cristãs existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, refletem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens. No entanto, ela anuncia, e tem mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo, «caminho, verdade e vida» (Jo 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas (2Cor 5,18ss). Exorta, por isso, os seus filhos a que, com prudência e caridade, pelo diálogo e a colaboração com os sequazes doutras religiões, dando testemunho da vida e da fé cristãs, reconheçam, conservem e promovam os bens espirituais e morais e os valores socioculturais que entre eles se encontram.
A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e onipotente, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum.
E se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de outubro rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quantos se sentem curvados pelo peso da vida, inclusive chegando a desejar seu fim, possam advertir a proximidade do amor de Deus.
Missionária: Para que a celebração da Jornada Missionária Mundial faça a todos os cristãos conscientes de ser não só destinatários mas também anunciadores da Palavra de Deus.