Evangelho do dia 02 de junho de 2021: «Ele não é Deus de mortos, mas de vivos» – Santo Anastácio de Antioquia (?-599) monge, depois patriarca de Antioquia Homilia 5, sobre a Ressurreição; PG 89, 1358

4ª-feira da 9ª Semana Do Tempo Comum
2 de Junho de 2021
Cor: Verde

Evangelho – Mc 12,18-27
Ele não é Deus de mortos, mas de vivos!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,18-27:
Naquele tempo:
18 Vieram ter com Jesus alguns saduceus,
os quais afirmam que não existe ressurreição
e lhe propuseram este caso:
19 ‘Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição:
‘Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem filhos,
o irmão desse homem deve casar-se com a viúva,
a fim de garantir a descendência de seu irmão.’
20 Ora, havia sete irmãos:
o mais velho casou-se, e morreu sem deixar descendência.
21 O segundo casou-se com a viúva,
e morreu sem deixar descendência.
E a mesma coisa aconteceu com o terceiro.
22 E nenhum dos sete deixou descendência.
Por último, morreu também a mulher.
23 Na ressurreição, quando eles ressuscitarem,
de quem será ela mulher?
Por que os sete se casaram com ela!’
24 Jesus respondeu:
‘Acaso, vós não estais enganados,
por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
25 Com efeito, quando os mortos ressuscitarem,
os homens e as mulheres não se casarão,
pois serão como os anjos do céu.
26 Quanto ao fato da ressurreição dos mortos,
não lestes, no livro de Moisés,
na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou:
‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’?
27 Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos!
Vós estais muito enganados.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Santo Anastácio de Antioquia (?-599)
monge, depois patriarca de Antioquia
Homilia 5, sobre a Ressurreição; PG 89, 1358

«Ele não é Deus de mortos, mas de vivos»

 

«Foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos» (Rm 14,9); «Ele não é Deus de mortos, mas de vivos». Dado que o Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não estão mortos, mas vivos: a vida reina neles, para que vivam e deixem de temer a morte, do mesmo modo que «Cristo ressuscitado dos mortos já não morre» (Rm 6,9). Ressuscitados e libertados da corrupção, já não verão a morte; participarão da ressurreição de Cristo, tal como Ele teve parte na sua morte.

Com efeito, se Ele veio à Terra, que até então era uma prisão eterna, foi para «quebrar as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro» (Is 45,2), para retirar a nossa vida da corrupção atraindo-a a Si, e nos dar a liberdade em substituição da escravidão. O fato de este plano de salvação ainda não estar realizado — porque os homens continuam a morrer e os seus corpos são desagregados pela morte — não deve ser motivo de incredulidade. Já recebemos as primícias daquilo que nos foi prometido, na pessoa daquele que é o nosso Primogênito […]: «Com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,6). Esperamos a plena realização desta promessa, quando chegar o tempo fixado pelo Pai, quando sairmos da infância e tivermos alcançado o «estado de homem perfeito» (Ef 4,13). […]

Como declarou o apóstolo Paulo, que bem o sabia, isso acontecerá a todo o gênero humano, por Cristo, que «transfigurará os nossos pobres corpos à imagem do seu corpo glorioso»(Fil 3,21). […] O corpo glorioso de Cristo não é diferente do corpo «semeado na fraqueza, desprezível» ( 1Cor 15,43); é o mesmo corpo, transformado em glória. E o que Cristo realizou conduzindo ao Pai a sua própria humanidade, primeiro exemplar da nossa natureza, fá-lo-á para toda a humanidade segundo a sua promessa: «Quando Eu for elevado da Terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32).

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