Dia 18 de julho de 2015 – Sábado da 15ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21:
Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer.
Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos,
ordenando-lhes que o não dessem a conhecer.
Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías:
Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos.
Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz.
Não quebrará a cana fendida, nem apagará a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória.
E, no seu nome, esperarão os povos!
Comentário do dia
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia pascal
«Eis o meu Servo, a quem Eu escolhi, o meu muito amado»
O Verbo de Deus, Aquele que existe desde toda a eternidade, Aquele que é invisível, incompreensível, incorpóreo, o Princípio que procede do Princípio, a Luz que nasce da Luz, a fonte da vida e da imortalidade, Aquele que é a expressão fiel do arquétipo divino, o selo inamovível, a imagem perfeitíssima, a palavra e o pensamento do Pai (Hb 1,3), é o mesmo que vem em ajuda da criatura feita à sua imagem (Gn 1,27), e que por amor do homem Se faz homem. Ele assume um corpo para salvar o corpo e une-Se a uma alma racional por amor da minha alma. Para purificar aqueles a quem Se tornou semelhante, fez-Se homem em tudo exceto no pecado. […] Aquele que enriquece os outros faz-Se pobre, aceitando a pobreza da minha condição humana para que eu possa receber as riquezas da sua divindade (2Cor 8,9). Aquele que possui tudo em plenitude aniquila-Se a Si mesmo, privando-Se durante algum tempo da sua glória para que eu possa participar da sua plenitude.
Porquê tantas riquezas de bondade? Que significa para nós este mistério? Eu recebi a imagem divina, mas não soube conservá-la; agora Ele assume a minha condição humana, para restaurar a perfeição daquela imagem e conferir a imortalidade a esta minha condição mortal. Deste modo, estabelece conosco uma segunda aliança, mais admirável que a primeira. Convinha que o homem fosse santificado mediante a natureza assumida por Deus. Convinha que Ele triunfasse deste modo sobre o tirano que nos subjugava, para nos restituir a liberdade e nos reconduzir a Si pela mediação de seu Filho. E Cristo realizou, de fato, para glória de seu Pai, esta obra redentora que era o objetivo de todas as suas acções.
Neste mês de Julho, rezemos nas intenções do Papa:
Universal: Política e caridade Para que a responsabilidade política seja vivida a todos os níveis como uma forma elevada de caridade.
Pela Evangelização: Os pobres na América Latina Para que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade mais fraterna.