Dia 03 de janeiro de 2018 – Férias do tempo do Natal
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. João 1,29-34:
Naquele tempo, João Batista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
É dEle que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem, que passou à minha frente, porque era antes de mim’.
Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim batizar na água».
João deu mais este testemunho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele.
Eu não O conhecia, mas quem me enviou a batizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo’.
Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
As núpcias do Cordeiro, 14/09/1940
«Eis o Cordeiro de Deus»
No Apocalipse, o apóstolo João vê «um Cordeiro. Estava de pé, mas parecia ter sido imolado» (Ap 5,6). […] À beira do Jordão, João Batista tinha designado Jesus como «o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo». O apóstolo João compreendeu estas palavras e compreende agora esta imagem. Aquele que noutros tempos caminhava à beira do Jordão e que Se lhe mostrara de veste branca, com olhos de fogo e com a espada do juiz, Ele que é «o Primeiro e o Último» (Ap 1,17), tinha cumprido com verdade tudo aquilo que os ritos da Antiga Aliança esboçavam simbolicamente.
Quando, no dia mais santo e mais solene do ano, o sumo-sacerdote penetrava no Santo dos Santos, o lugar tremendamente santo da presença divina, tinha tomado previamente dois bodes: um para carregar os pecados do povo, a fim de os levar para o deserto, e o outro para aspergir com o seu sangue a tenda e a arca da aliança (Lv 16). Era o sacrifício pelos pecados oferecido pelo povo. […] A seguir, fazia um holocausto para e por todo o povo, e mandava queimar totalmente os restos da vítima de expiação. […] Era um dia solene e santo, este dia da Reconciliação. […]
Mas qual era o motor desta reconciliação? Não era o sangue dos animais imolados nem o sumo-sacerdote da descendência de Aarão, como observa […] a carta aos Hebreus (8-9). Era o último sacrifício da reconciliação, aquele que estava prefigurado em todos os sacrifícios prescritos pela Lei, e era o «sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec» (Sl 110,4). […] Este era também o verdadeiro Cordeiro pascal, por causa do qual o anjo exterminador passara diante das casas dos hebreus, atingindo apenas as dos egípcios (Ex 12,23). O próprio Senhor o tinha dado a entender aos seus discípulos quando comeu o cordeiro pascal com eles pela última vez e Se deu a Si mesmo a eles em alimento.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Minorias religiosas na Ásia
Para que, nos países asiáticos, os cristãos, bem como as outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.