“Sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32) – Palavra de Jesus, proposta neste mês pelo Movimento dos focolares como programa de vivência para todos – Ajude-nos para isso o comentário no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6412&cod_002=5
Dia 04 de novembro de 2013 – Segunda-feira da 31ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 14,12-14:
Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus que O tinha convidado para uma refeição: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te?
Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»
Comentário do dia
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, 28rº-vº (trad. ed. Carmelo 1996)
«E serás feliz por eles não terem com que te retribuir»
Notei (e é muito natural) que as Irmãs mais santas são as mais amadas; procura-se conversar com elas, [e] prestam-se-lhes serviços sem que os peçam. […] As almas imperfeitas, pelo contrário, não são nada procuradas; as pessoas mantêm-se, sem dúvida, em relação a elas, dentro dos limites da cortesia religiosa, mas, receando talvez dizer-lhes algumas palavras pouco amáveis, evitam a companhia delas. […] Eis a conclusão que daí tiro: devo procurar, no recreio, nas licenças, a companhia das Irmãs que me são menos agradáveis, [e] exercer junto dessas almas feridas o ofício do Bom Samaritano (Lc 10,30-35).
Uma palavra, um sorriso amável, bastam, muitas vezes, para alegrar uma alma triste; mas não é exclusivamente para atingir esse objetivo que quero praticar a caridade, pois sei que bem depressa desanimaria: uma palavra que terei dito com a melhor intenção poderá ser interpretada completamente ao contrário. Assim, para não perder o meu tempo, quero ser amável para com todas (e em particular para com as Irmãs menos amáveis) para dar alegria a Jesus e corresponder ao conselho que Ele dá no Evangelho mais ou menos nestes termos: «Quando derdes um banquete, não convideis os vossos parentes nem os vossos amigos, não vão eles também convidar-vos, por sua vez, recebendo [vós] assim a vossa recompensa; mas convidai os pobres, os coxos, os paralíticos, e sereis felizes por eles não vos poderem retribuir, pois o vosso Pai, que vê no segredo, vos recompensará» (Mt 6,4). Que banquete poderia uma carmelita oferecer às suas Irmãs, senão um banquete espiritual composto de caridade amável e alegre?
Quanto a mim, não conheço outro, e quero imitar São Paulo, que se alegrava com os que encontrava alegres; é verdade que chorava também com os aflitos (Rm 12,15), e algumas vezes as lágrimas devem aparecer no banquete que quero oferecer, mas procurarei sempre que essas lágrimas se transformem em alegria (Jo 16,20), já que o Senhor ama os que dão com alegria (2Cor 9,7).
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os sacerdotes que experimentam dificuldades sejam confortados em seus sofrimentos, sustentados em suas dúvidas e confirmados em sua fidelidade.
Missionária: Para que as Igrejas da América Latina, como fruto da missão continental, enviem missionários a outras Igrejas.