«E o Verbo fez-Se homem e veio habitar conosco. E nós contemplamos a sua glória, cheia de graça e de verdade» (Jo 1,14) – Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo

Dia 27 de dezembro de 2016 – S. JOÃO, apóstolo e evangelista – Festa

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. João 20,2-8:

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.

Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário ao Evangelho de São João, I, 21-25

«E o Verbo fez-Se homem e veio habitar conosco. E nós contemplamos a sua glória, […] cheia de graça e de verdade» (Jo 1,14)

Considero serem os quatro evangelhos os elementos essenciais da fé da Igreja e penso que as suas primícias estão no evangelho de João, o qual, para falar daquele de quem outros fizeram a genealogia, se inicia precisamente por Aquele que não a tem. Com efeito, escrevendo para judeus que esperavam o descendente de Abraão e de Davi, Mateus diz: «Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão» (Mt 1,1); e Marcos, sabendo muito bem o que escreve, traz: «Princípio do evangelho» (Mc 1,1). Já em João encontramos o fim do evangelho: é o Verbo que era no princípio, a Palavra de Deus (cf 1,1). Também Lucas reservou ao discípulo que repousou sobre o peito de Jesus (Jo 13,25) os maiores e mais perfeitos discursos sobre Ele. E nenhum mostrou a sua divindade de modo tão absoluto como João, que O faz dizer: «Eu sou a luz do mundo» (8,12), «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (14,6), «Eu sou a ressurreição» (11,25), «Eu sou a porta» (10,9), «Eu sou o Bom Pastor» (10,11), e, no Apocalipse: «Eu sou o alfa e o ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim» (22,13).

Por isso me atrevo a dizer que os evangelhos são as primícias de toda a Escritura e que, dos evangelhos, as primícias são o de João, cujo sentido completo ninguém seria capaz de abarcar se não tivesse descansado sobre o peito de Jesus e recebido dele Maria por Mãe (Jo 19,27). […] Quando Jesus diz a sua Mãe: «Eis o teu filho» e não: «Eis o homem que também é teu filho», é como se lhe dissesse: «Eis o teu filho, gerado por ti», porquanto quem chega a viver em perfeição, não é ele quem vive, mas Cristo que vive nele (Gl 2,20). […] Será preciso ainda dizer de que inteligência temos necessidade para podermos interpretar dignamente a palavra depositada, como um tesouro (2Cor 4,7), nos vasos de barro do uso comum da linguagem, numa caligrafia que todos podem ler, a palavra que todos podem ouvir se alguém lhe der voz e compreender se prestarem atenção? Assim, para interpretarmos devidamente o evangelho de João, em boa verdade basta-nos ser capazes de dizer: «Quanto a nós, temos o pensamento de Cristo, para podermos conhecer os dons da graça de Deus» (1Cor 2,16.12).

Neste mês de Dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: O fim dos meninos-soldados
Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.

Pela Evangelização: Redescobrir o Evangelho na Europa
Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.

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