«E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo» – São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja – Cometário ao evangelho de São Lucas, 22

Dia 12 de agosto de 2018 – 19º Domingo do Tempo Comum  – Cor: Verde

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

1ª Leitura – 1Rs 19,4-8
Com a força que lhe deu aquele alimento,
caminhou até ao monte de Deus.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis 19,4-8:

Naqueles dias:
4 Elias entrou deserto adentro e caminhou o dia todo.
Sentou-se finalmente debaixo de um junípero
e pediu para si a morte, dizendo:
‘Agora basta, Senhor! Tira a minha vida,
pois não sou melhor que meus pais’.
5 E, deitando-se no chão, adormeceu à sombra do junípero.
De repente, um anjo tocou-o e disse:
‘Levanta-te e come!’
6 Ele abriu os olhos e viu junto à sua cabeça
um pão assado debaixo da cinza e um jarro de água.
Comeu, bebeu e tornou a dormir
7 Mas o anjo do Senhor veio pela segunda vez,
tocou-o e disse:
‘Levanta-te e come!
Ainda tens um caminho longo a percorrer’.
8 Elias levantou-se, comeu e bebeu,
e, com a força desse alimento,
andou quarenta dias e quarenta noites,
até chegar ao Horeb, o monte de Deus.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 33,2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 9a)
R.: Provai e vede quão suave é o Senhor!

2 Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,*
seu louvor estará sempre em minha boca.
3 Minha alma se gloria no Senhor;*
que ouçam os humildes e se alegrem! R.

4 Comigo engrandecei ao Senhor Deus,*
exaltemos todos juntos o seu nome!
5 Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,*
e de todos os temores me livrou.R.

6 Contemplai a sua face e alegrai-vos,*
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
7 Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,*
e o Senhor o libertou de toda angústia.R.

8 O anjo do Senhor vem acampar*
ao redor dos que o temem, e os salva.
9 Provai e vede quão suave é o Senhor!*
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.

2ª Leitura – Ef 4,30-5,2
Vivei no amor, a exemplo de Cristo.

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 4,30-5,2:

Irmãos:
30 Não contristeis o Espírito Santo
com o qual Deus vos marcou como com um selo
para o dia da libertação.
31 Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias,
tudo isso deve desaparecer do meio de vós,
como toda espécie de maldade.
32 Sede bons uns para com os outros,
sede compassivos;
perdoai-vos mutuamente,
como Deus vos perdoou por meio de Cristo.
5,1 Sede imitadores de Deus, como filhos que ele ama.
2 Vivei no amor, como Cristo nos amou
e se entregou a si mesmo a Deus por nós,
em oblação e sacrifício de suave odor.
Palavra do Senhor.

Evangelho – Jo 6,41-51
Eu sou o pão que desceu do céu.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,41-51:

Naquele tempo:
41 Os judeus começaram a murmurar
a respeito de Jesus, porque havia dito:
‘Eu sou o pão que desceu do céu’.
42 Eles comentavam:
‘Não é este Jesus, o filho de José?
Não conhecemos seu pai e sua mãe?
Como então pode dizer que desceu do céu?’
Jesus respondeu:
‘Não murmureis entre vós.
44 Ninguém pode vir a mim,
se o Pai que me enviou não o atrai.
E eu o ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos Profetas:
`Todos serão discípulos de Deus.’
Ora, todo aquele que escutou o Pai
e por ele foi instruído, vem a mim.
46 Não que alguém já tenha visto o Pai.
Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.
47 Em verdade, em verdade vos digo,
quem crê, possui a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Os vossos pais comeram o maná no deserto
e, no entanto, morreram.
50 Eis aqui o pão que desce do céu:
quem dele comer, nunca morrerá.
51 Eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
E o pão que eu darei
é a minha carne dada para a vida do mundo’.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
São Cirilo de Alexandria (380-444)
bispo, doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de São Lucas, 22

«E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo»

 

Como podia o homem, inexoravelmente preso à terra e submetido à morte, ter de novo acesso à imortalidade ? Era preciso que a sua carne se tornasse participante da força vivificadora que é Deus. Ora, a força vivificadora de Deus nosso Pai é a sua Palavra, é o Filho Único; foi Ele que Deus nos enviou como Salvador e Redentor. […]

Se deitares um pedacinho de pão em azeite, água ou vinho, impregnar-se-á das propriedades destes. Se o ferro estiver em contacto com o fogo, será tomado pela energia deste e, ainda que de fato o ferro seja por natureza ferro somente, tornar-se-á semelhante ao fogo. Do mesmo modo, portanto, o Verbo vivificador de Deus, ao unir-Se à carne de que Se apropriou, tornou-a vivificadora.

Com efeito, Ele disse: « Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida». E ainda: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu darei é a minha carne […]. Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós». Assim, pois, ao comermos a carne de Cristo, Salvador de todos nós, e ao bebermos o seu sangue, temos em nós a vida, tornamo-nos um com Ele, e Ele permanece em nós.

Ele tinha de vir até nós da maneira que convém a Deus, pelo Espírito Santo, e de integrar-Se de alguma forma nos nossos corpos, pela sua santa carne e pelo seu precioso sangue que, em bênção vivificadora, recebemos no pão e no vinho. De fato […], Deus usou de condescendência para com a nossa fragilidade e pôs toda a força da sua vida nos elementos do pão e do vinho, que deste modo estão dotados da energia da sua própria vida. Não hesiteis pois em crer, já que o próprio Senhor disse claramente: «Isto é o meu corpo» e «Isto é o meu sangue».

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agostos rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro
Para que as grandes escolhas econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.

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