«É necessário que Ele cresça e eu diminua» ( Jo 3,30) – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

 Dia 24 de junho de 2015 – Nascimento de São João Batista – Solenidade

!5º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Lucas 1,57-66.80:

Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício e congratularam-se com ela.
Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas a mãe interveio e disse: «Não, Ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamasse.
O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.
Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendizendo a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes fatos.
Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam: «Quem virá a ser este menino?». Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se. E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão para o nascimento de João Baptista

«É necessário que Ele cresça e eu diminua» ( Jo 3,30)

O nascimento de João e o de Jesus, e depois a Paixão de cada um, marcaram a diferença entre eles. Com efeito, João nasce quando o dia começa a diminuir; Cristo, quando o dia começa a crescer. A diminuição do dia no caso do primeiro é um símbolo da sua morte violenta; o crescimento do dia no caso do segundo é um símbolo da exaltação da cruz.

O Senhor revela também um sentido secreto […] desta palavra de João acerca de Jesus Cristo: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.» Toda a justiça humana […] se consumara em João, acerca de quem dizia a Verdade: «Entre os filhos das mulheres, não surgiu nenhum maior do que João Batista» (Mt 11,11). Nenhum homem teria, pois, podido ultrapassá-lo; mas ele era apenas um homem. Ora, na graça cristã, nos é pedido que não nos glorifiquemos no homem, «mas se alguém se glorifica que se glorifique no Senhor» (2Cor 10,17): o homem no seu Deus; o servo no seu senhor. É por este motivo que João exclama: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.» Claro que Deus não diminuiu nem aumentou em Si mesmo, mas nos homens; pois à medida que progride o verdadeiro fervor, a graça divina cresce e o poder humano diminui, até que chegue à sua conclusão o reino de Deus, que está em todos os membros de Cristo, e no qual toda a tirania, toda a  autoridade, todo o poder estão mortos, e Deus é tudo em todos (Cl 3,11).

João, o evangelista, diz: «Ele era a verdadeira luz, que ilumina todo o homem vindo a este mundo» (1,9); por seu lado, João Batista declara: «Nós recebemos tudo da sua plenitude» (Jo 1,16). Quando a luz, que é em si própria sempre total, cresce em quem por ela é iluminado, esse diminui em si mesmo, à medida que se vai abolindo nele o que estava sem Deus. É que o homem sem Deus nada pode, a não ser pecar, e o seu poder humano diminui quando triunfa a graça divina, destruidora do pecado. A fraqueza da criatura cede ao poder do Criador e a vaidade dos nossos afetos egoístas dissolve-se diante do amor universal, enquanto João Batista nos grita, do fundo da nossa angústia, a misericórdia de Jesus Cristo: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.»

 

Neste mês de junho, rezemos nas seguintes intenções do Papa:

Universal: Imigrantes e refugiados
Para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países onde chegam.

Pela Evangelização: Vocação ao sacerdócio e à vida consagrada
Para que o encontro pessoal com Jesus suscite em muitos jovens o desejo de Lhe oferecerem a própria vida no sacerdócio ou na vida consagrada.

 

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