«E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32) – Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria

Dia 20 de março de 2018 – Terça-feira da 5ª semana da Quaresma

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Evangelho segundo S. João 8,21-30:

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Eu vou partir. Haveis de procurar-Me e morrereis no vosso pecado. Vós não podeis ir para onde Eu vou».
Diziam então os judeus: «Irá Ele matar-Se? Será por isso que Ele afirma: ‘Vós não podeis ir para onde Eu vou’?»
Mas Jesus continuou, dizendo: «Vós sois cá de baixo, Eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou deste mundo.
Ora Eu disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditardes que ‘Eu sou’, morrereis nos vossos pecados».
Então perguntaram-Lhe: «Quem és Tu?» Respondeu-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que vos digo.
Tenho muito que dizer e julgar a respeito de vós. Mas Aquele que Me enviou é verdadeiro e Eu comunico ao mundo o que Lhe ouvi».
Eles não compreenderam que lhes falava do Pai.
Disse-lhes então Jesus: «Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que ‘Eu sou’ e que por Mim nada faço, mas falo como o Pai Me ensinou.
Aquele que Me enviou está comigo: não Me deixou só, porque Eu faço sempre o que é do seu agrado».
Enquanto Jesus dizia estas palavras, muitos acreditaram n’Ele.

Comentário do dia
Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria
Carta sobre a vida monástica

«E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)

Aprende e vê, meu irmão […], que há no deserto muitas serpentes que mordem a multidão dos teus pensamentos, e que são: injúrias, difamações, angústias, murmúrios, disputas, calúnias que são lançadas contra ti. […] Se queres escapar-lhes, faz o que faziam os israelitas: olhavam para a serpente de bronze que Moisés tinha feito. E todos os que a olhavam eram curados. Também tu, quando te vires mordido por uma dessas serpentes, contempla Nosso Senhor Jesus Cristo suspenso na cruz. […] Como diz o apóstolo Paulo, põe os olhos «em Jesus, autor e consumador da fé. Ele, renunciando à alegria que Lhe fora proposta, sofreu a cruz, desprezando a ignomínia, e sentou-se à direita do trono de Deus» (Heb 12,2). […]

Eis, em poucas palavras, como deves de ter os olhos fixos nele, quando fores mordido pelas serpentes: quando fores desonrado, fixa os olhos nele, que também foi desonrado, e foi-o por ti, tratado por demónio e por samaritano (Jo 8, 48) […], escarnecido, esbofeteado, cuspido na cara, deram-Lhe vinagre e fel, feriram-Lhe a cabeça com espinhos. Se fores mordido por um pensamento de vanglória, por te confiarem tarefas importantes, lembra-te daquelas palavras de Nosso Senhor: «Quando tiverdes cumprido tudo o que vos foi ordenado, dizei: “somos servos inúteis”» (Lc 17,10). E se tiveres vontade de desprezar o teu irmão por causa da sua fraqueza, fixa os olhos naquele que tinha mais solicitude pelos pecadores, os publicanos e as prostitutas, para os converter a Si, do que pelos justos, que não tinham necessidade de conversão. E, quando as paixões naturais e os demónios te oprimirem, fixa os olhos nele, pregado na Cruz, cravado de mãos e pés. […]

Medita sem cessar no teu coração acerca destas coisas e o veneno das serpentes desaparecerá do teu coração. É que, pela sua crucifixão, Jesus está mais próximo de ti do que a serpente de bronze estava dos hebreus, pois habita o teu coração, e nas pregas secretas da tua alma resplandece a luz do seu rosto glorioso.

Neste mês de março, nosso Papa Francisco pede-nos que rezemos nas seguintes intenções:
Pela evangelização: Formação para o discernimento espiritual
Para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.

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