«E eu aqui morrendo de fome! Vou-me embora» – Santo André de Creta (660-740), monge, bispo

Dia 01 de março de 2017 – Sábado da 2ª semana da Quaresma

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 
Evangelho segundo S. Lucas 15,1-3.11-32:

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
Jesus disse-lhes ainda: «Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos.
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta.
Tendo gastado tudo, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar privações.
Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele.
Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Comentário do dia
Santo André de Creta (660-740), monge, bispo
Grande cânone da liturgia ortodoxa para a quaresma, 1.ª ode

«E eu aqui morrendo de fome! Vou-me embora»

Por onde começar a chorar o que fiz ao longo da vida?
Quais serão os primeiros acordes desse canto de luto?
Concede-me, ó Cristo, o perdão dos meus pecados. […]

Tal como o oleiro amassando a argila,
Tu me deste, ó meu Criador, carne e ossos, espírito e vida.
Senhor que me criaste, meu juiz e meu Salvador,
Leva-me hoje de volta para Ti.

Ó meu Salvador, diante de Ti confesso as minhas faltas:
Caí sob os golpes do Inimigo.
Eis as chagas com que os meus pensamentos assassinos,
Quais salteadores, mutilaram a minha alma e o meu corpo (Lc 10,20s).

Pequei, ó Salvador, mas sei que amas o homem.
É a tua ternura que nos castiga
E a tua misericórdia é como o fogo.
Vês-me chorar e vens a mim
Tal como o pai acolhe o filho pródigo.

Desde a juventude, ó meu Salvador, desprezei os teus mandamentos.
Passei a vida em paixões e inconsciências.
Grito por ti: antes que chegue a morte,
Salva-me. […]

Em coisas vãs dissipei o patrimônio da minha alma.
Não colhi os frutos do fervor e tenho fome.
E grito: Pai de ternura, vem a mim,
Guarda-me na tua misericórdia.

Aquele que os ladrões assaltaram (Lc 10,30s),
Sou eu, no desvario dos meus pensamentos.
Eles atacam-me e ferem-me.
Inclina-Te Tu sobre mim, ó Cristo Salvador, e cura-me.

O sacerdote viu-me e afastou-se.
O levita viu-me, nu e a sofrer, e passou adiante.
Mas Tu, Jesus nascido de Maria,
Tu paras e socorres-me. […]

Lanço-me a teus pés, Jesus,
Pequei contra o teu amor.
Liberta-me deste fardo pesado demais
E, na tua misericórdia, acolhe-me.

Não entres em juízo contra mim,
Não reveles as minhas ações,
Não perscrutes motivos e desejos.
Mas, na tua compaixão, ó Todo-Poderoso,
Fecha os olhos às minhas faltas e salva-me.

Eis o tempo do arrependimento. Venho a Ti.
Liberta-me do pesado fardo dos meus pecados
E, na tua ternura, dá-me lágrimas de arrependimento.

Neste mês de MARÇO, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguinte intenção:
Pela evangelização: Pelos cristãos perseguidos, para que experimentem o apoio de toda a Igreja na oração e através da ajuda material.

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