“Com as limitações todas que a pandemia nos impõe, num tempo em que nós buscamos alguma espécie de conforto, de explicação, de auxílio, nós encontramos com certeza este apoio, esta luz no meio das trevas na Palavra de Deus”, explica o sacerdote Antonio Hofmeister.
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Por que ter um Domingo da Palavra de Deus? A essa pergunta responde o Padre Antonio Hofmeister, que trabalha da Seção de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado do Vaticano.
O Papa Francisco instituiu o III Domingo do Tempo Comum como o Domingo da Palavra de Deus, “mas isso não significa que os outros não sejam”, explica o sacerdote gaúcho.
Esta festa, afirma ele, “é para recordar, sobretudo, que a Palavra de Deus para nós é uma pessoa: Jesus Cristo, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós”.
“A Igreja nos ensina que essa revelação de Deus através da sua Palavra, nós a encontramos na tradição, mas também na Escritura, na Bíblia. A importância deste testemunho da Sagrada Escritura para a vida de cada cristão: isso é o que nós celebramos de modo ainda mais especial neste Domingo.”
Este ano, esta comemoração se reveste de um significado ainda maior, vivida em tempos de coronavírus:
“Com as limitações todas que a pandemia nos impõe, num tempo em que nós buscamos alguma espécie de conforto, de explicação, de auxílio, nós encontramos com certeza este apoio, esta luz no meio das trevas – que pode parecer esta pandemia – na Palavra de Deus, que nos orienta, que nos indica o caminho, que nos mostra que apesar de tudo, Ele está sempre conosco, como Ele prometeu.”