Um tesouro do qual a Igreja não pode privar os netos
No dia 26 de julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.
O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.
Este organismo vaticano dedicou precisamente o ano passado aos avós, em sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: Avós: seu testemunho e presença na família.
O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.
No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de abril, ele pediu que se promovesse a acolhida dos avós, definindo-os como um tesouro que não podemos tirar das novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé.
O Papa recordou que a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual.
Por isso, pediu que os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores fundantes sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver.
Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.
Fonte: Zenit, 24.07.2009