Menina trabalhando – ANSA
26/05/2017 10:55
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Roma (RV) – Celebrou-se nesta quinta-feira, dia 25, o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, organizado em 1983, em memória do pequeno Ethan Patz, sequestrado em Nova York em 25 de maio de 1979. Um drama que envolve todos os anos no mundo cerca de 8 milhões de crianças, de acordo com o Centro Internacional de crianças desaparecidas e exploradas (ICMEC), com sede em Virgínia, nos EUA e que lidera uma Rede global de associações ativas nesta frente, entre as quais na Itália Telefono Azzurro. A Rádio Vaticano ouviu o fundador e presidente, Ernesto Caffo:
Um drama recordado várias vezes pelo Papa Francisco. “É um dever de todos – advertiu – proteger as crianças, especialmente aquelas expostas a alto risco de exploração, tráfico e comportamentos desviantes”. Estas crianças desaparecem e são depois esquecidas, em sua maior parte não são mais procuradas, seja nos países pobres, seja nos países ricos: desaparcem 22 mil a cada dia no mundo, uma a cada dois minutos na Europa, onde a maioria dos desaparecimentos é relativa às crianças migrantes não acompanhadas. O prof. Ernesto Caffo:
R. As crianças são frequentemente vítimas do tráfico, de um mercado dramática onde são vistas como objeto de interesse no trabalho infantil, nas guerras. Na Itália, tivemos um aumento significativo nos últimos anos, porque as crianças estrangeiras desacompanhadas têm aumentado e faltam pontos de apoio e protecção. É uma chaga que sabemos que existe em todo o mundo e que requer medidas sempre mais coordenadas e adequada. (SP)
Fonte: Site Rádio Vaticano