4ª-feira da 9ª Semana Do Tempo Comum
3 de Junho de 2020
Cor: Vermelho
Evangelho – Mc 12,18-27
Ele não é Deus de mortos, mas de vivos!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,18-27:
Naquele tempo:
18 Vieram ter com Jesus alguns saduceus,
os quais afirmam que não existe ressurreição
e lhe propuseram este caso:
19 ‘Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição:
‘Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem filhos,
o irmão desse homem deve casar-se com a viúva,
a fim de garantir a descendência de seu irmão.’
20 Ora, havia sete irmãos:
o mais velho casou-se, e morreu sem deixar descendência.
21 O segundo casou-se com a viúva,
e morreu sem deixar descendência.
E a mesma coisa aconteceu com o terceiro.
22 E nenhum dos sete deixou descendência.
Por último, morreu também a mulher.
23 Na ressurreição, quando eles ressuscitarem,
de quem será ela mulher?
Por que os sete se casaram com ela!’
24 Jesus respondeu:
‘Acaso, vós não estais enganados,
por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
25 Com efeito, quando os mortos ressuscitarem,
os homens e as mulheres não se casarão,
pois serão como os anjos do céu.
26 Quanto ao fato da ressurreição dos mortos,
não lestes, no livro de Moisés,
na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou:
‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’?
27 Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos!
Vós estais muito enganados.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 293-294
Deus é um Deus de vivos
É uma verdade fundamental, que a Escritura e a Tradição não cessam de ensinar e de celebrar: «O mundo foi criado para glória de Deus» (Vaticano I). Deus criou todas as coisas, explica São Boaventura, «não para aumentar a sua glória, mas para a manifestar e a comunicar». Para criar, Deus não tem outra razão senão o seu amor e a sua bondade: «As criaturas saíram da mão [de Deus], aberta pela chave do amor» (São Tomás de Aquino). […]
A glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado: fazer de nós «filhos adotivos por Jesus Cristo. Assim aprouve à sua vontade, para que fosse enaltecida a glória da sua graça» (Ef 1,5-6).
«Porque a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus; se a revelação de Deus pela criação já proporcionou a vida a todos os seres que vivem na Terra, quanto mais a manifestação do Pai pelo Verbo proporciona a vida aos que veem a Deus!» (Santo Ireneu). O fim último da criação é que Deus Pai, «criador de todos os seres, venha finalmente a ser “tudo em todos” (1Cor 15,28), provendo, ao mesmo tempo, à sua glória e à nossa felicidade» (Vaticano II).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de junho, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração pela evangelização – O caminho do coração:
Rezemos para que aqueles que sofrem encontrem caminhos de vida, deixando‐se tocar pelo Coração de Jesus.