Dia 14 de setembro de 2017 – Exaltação da Santa Cruz – Festa
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. João 3,13-17:
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna.
Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homília sobre «Pai, se é possível» (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 72)
«Deus amou tanto o mundo»
Foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da Terra um Céu, que uniu os homens aos anjos. Ela derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demónio, libertou a Terra do mal, estabeleceu os fundamentos da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. […]
A cruz é mais brilhante que o sol porque, quando o sol se turva, a cruz resplandece; e o sol turva-se, não no sentido de ser aniquilado, mas de ser vencido pelo esplendor da cruz. A cruz rasgou a ata da nossa condenação, quebrou as cadeias da morte. A cruz é a manifestação do amor de Deus: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita nele não pereça.»
A cruz abriu o paraíso, deixou que nele entrasse o malfeitor (Lc 23,43) e conduziu ao Reino dos Céus a criatura humana, destinada à morte.
Fonte: Evangelho Quotidiano
Neste mês de setembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelas nossas paróquias, para que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de comunicação da fé e testemunho de caridade.