“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la! Leia e medite o respectivo comentário escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 16 de abril de 2013 – Terça-feira da 3ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 6,30-35:
Naquele tempo, disse a multidão a Jesus: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu?
Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.»
E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu,
pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.»
Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!»
Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato Jan van Ruysbroeck (1293-1381), cônego regular
«Dá-nos sempre desse pão»
O primeiro sinal do amor foi Jesus ter-nos dado a Sua carne a comer e o Seu sangue a beber: eis uma coisa inaudita que exige de nós admiração e estupefação.
O que é próprio do amor é dar sempre e sempre receber. Ora o amor de Jesus é, ao mesmo tempo, pródigo e ávido: dá tudo o que tem e o que é; e recebe tudo o que nós temos, tudo o que somos.
Ele tem uma fome imensa. […] Quanto mais o nosso amor O deixa agir, mais O desfrutamos amplamente. Ele tem uma fome imensa, insaciável. Ele bem sabe que somos pobres, mas não tem isso em conta. Faz-Se a Si mesmo pão em nós, fazendo desaparecer no Seu amor, antes de mais, as nossas más inclinações, as nossas faltas e os nossos pecados. Depois, quando nos vê puros, chega ávido de tomar a nossa vida e de a transformar na Sua, a nossa cheia de pecados, a Sua cheia de graça e de glória, totalmente preparada para nós, bastando para isso que renunciemos a nós próprios (cf Mt 16,24). […] Todos os que amam compreender-me-ão. Ele faz-nos o dom duma fome e duma sede eternas.
A essa fome e essa sede Ele dá a comer o Seu corpo e o Seu sangue. Quando O recebemos com dedicação interior, o Seu sangue, pleno de calor e de glória, jorra de Deus para as nossas veias. O fogo pega dentro de nós e o gosto espiritual penetra-nos a alma e o corpo, o gosto e o desejo. Ele permite-nos assemelharmo-nos às Suas virtudes; vive em nós e nós Nele.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.