Cristo sara a humanidade ferida – São Severo de Antioquia (c. 465-538), bispo

Dia 10 de julho de 2016 – 15º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

 

Evangelho segundo S. Lucas 10,25-37:

Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?».
Jesus disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?».
Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?».
Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio-morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: Então vai e faz o mesmo

 

Comentário do dia
São Severo de Antioquia (c. 465-538), bispo
Homilia 89

Cristo sara a humanidade ferida

 
Passou por ali um samaritano. […] É propositadamente que Cristo dá a Si próprio o nome de Samaritano, Ele a quem tinham dito, para O insultarem: «Tu és um samaritano e estás possesso do demónio» (Jo 8,4). […] O viajante samaritano que era Cristo – porque Ele era de facto um viajante – viu a humanidade caída por terra. E não passou ao largo, porque a razão pela qual empreendera essa viagem era «visitar-nos» (Lc 1,68, 78), a nós, por causa de quem Ele desceu à terra e entre quem habitou. Porque Ele «fez a sua aparição na terra, onde permaneceu entre os homens» (Bar 3,38). […]

Sobre as nossas chagas derramou vinho, o vinho da Palavra, e, como a gravidade dos ferimentos não suportava toda a força desse vinho, misturou-o com o óleo da sua ternura e do «seu amor pelos homens» (Tit 3,4). Em seguida, conduziu o homem à estalagem, ou seja, à Igreja, que se tornou o lugar de habitação e de refúgio de todos os povos. Uma vez chegados à estalagem, o bom samaritano teve para com aquele que tinha salvado uma solicitude ainda maior; o próprio Cristo ficou na Igreja, concedendo-lhe todas as graças. […] E, ao partir – isto é, ao subir ao céu –, deixou ao dono da estalagem, que é símbolo dos apóstolos, dos pastores e dos doutores que Lhe sucederam, duas moedas de prata, para que ele cuidasse do doente. Estas duas moedas são os dois Testamentos, o Antigo e o Novo, o da Lei e dos profetas, e aquele que nos foi dado pelos Evangelhos e pelos escritos dos apóstolos. Ambos provêm do mesmo Deus, exibindo ambos a imagem deste único Deus das alturas, tal como as moedas de prata exibem a imagem do rei, e imprimem nos nossos corações a mesma imagem real por meio das santas palavras, dado que foi um só e mesmo Espírito que as pronunciou. Trata-se de duas moedas de um único rei, deixadas ao mesmo tempo e a título igual por Cristo ao dono da estalagem.

No último dia, os pastores das igrejas santas dirão ao Senhor que há de vir: «Senhor, confiaste-me dois talentos, aqui estão outros dois que ganhei», por via dos quais fiz aumentar o rebanho. E o Senhor há de responder-lhes: «Muito bem, servo bom e fiel

Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:

Universal: Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Pela Evangelização: Missão na América Latina e Caríbe
Para que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.

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