Dia 06 de junho de 2017 – Terça-feira da 9ª semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Marcos 12,13-17:
Naquele tempo, foram enviados a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes para O surpreenderem no que dissesse.
Aproximaram-se e disseram: «Mestre, sabemos que és sincero e não Te deixas influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas, mas ensinas com sinceridade o caminho de Deus. É lícito ou não pagar o tributo a César? Devemos pagar ou não?».
Mas Jesus, conhecendo a sua hipocrisia, respondeu-lhes: «Porque Me armais esse laço? Trazei-Me um denário para Eu ver».
Eles trouxeram-no e Jesus perguntou-lhes: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César».
Então Jesus disse-lhes: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». E eles ficaram muito admirados com Jesus.
Comentário do dia
Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria, doutor da Igreja
Sobre a Encarnação do Verbo, 13
Cristo é a imagem de Deus invisível; nele temos a redenção e a remissão dos pecados (Col 1,14.15)
Dado que os homens se tornaram insensatos e que o engano dos demónios lançou sobre eles uma sombra que escondeu o conhecimento do verdadeiro Deus, o que haveria Deus de fazer? Calar-Se perante uma situação destas? Aceitar que os homens se extraviassem e não O conhecessem? […] Deus não podia permitir que as suas criaturas se extraviassem para longe dele e fossem sujeitas ao nada, sobretudo se este extravio se tornasse para eles causa de ruína e perdição, quando os seres que participaram na imagem de Deus (Gn 1,26) não devem perecer. Que é pois necessário que Deus faça? Que fazer, senão renovar neles a sua imagem, a fim de que os homens possam de novo conhecê-lo?
Mas como fazer isto, a não ser pela presença da imagem do próprio Deus (Col 1,15), o nosso Salvador Jesus Cristo? Tal não é realizável pelos homens, porque eles não são a imagem, mas criados segundo a imagem; também não é realizável pelos anjos, porque nem eles são imagens. Foi por isso que o Verbo de Deus, Ele que é a imagem do Pai, veio até nós, a fim de estar em condições de restaurar a imagem no fundo do ser dos homens. Por outro lado, tal não poderia produzir-se se a morte e a degradação que a segue não fossem destruídas. Foi por isso que Ele tomou um corpo mortal, a fim de poder destruir a morte e restaurar os homens, feitos à imagem de Deus. Assim, pois, a imagem do Pai, o seu santíssimo Filho, veio até nós para renovar o homem feito à sua semelhança e para vir ao encontro dele, que estava perdido, oferecendo-lhe a remissão dos seus pecados, como Ele próprio disse: «Eu vim procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.