Cristo deu a vida pelos seus inimigos – São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir

Dia 18 de março de 2016 –  Sexta-feira da 5ª semana da Quaresma

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. João 10,31-42:

Naquele tempo, os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus.
Então Jesus disse-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?»
Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfêmia, porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus».
Disse-lhes Jesus: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia, e a Escritura não pode abolir-se
de Mim, que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás blasfemando’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’!»
Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis.
Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras, para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai».
De novo procuraram prendê-lO, mas Ele escapou-Se das suas mãos.
Jesus retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a batizar e lá permaneceu.
Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade».
E muitos ali acreditaram em Jesus.

Comentário do dia
São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Tratado sobre a Paixão, Cristo amou-os até ao fim, 1ª homilia

Cristo deu a vida pelos seus inimigos

Meditemos profundamente sobre o amor de Cristo, nosso Salvador, que «amou os seus até ao fim» (Jo 13,1), a ponto de, para seu bem, ter voluntariamente sofrido uma morte dolorosa, manifestando assim o maior amor possível. Porque Ele próprio tinha dito: «Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos» (Jo 15,13). Sim, é sem dúvida esse o maior amor que alguém jamais manifestou; e contudo, o nosso Salvador deu prova de um amor ainda maior, porque o fez tanto pelos amigos como pelos inimigos.

Que diferença entre este amor fiel e as outras formas de amor, falso e inconstante, que encontramos no nosso pobre mundo! […] Quem terá a certeza de, na adversidade, continuar a ter muitos amigos, se o próprio Salvador, quando foi preso, ficou só, abandonado pelos seus? Quando vos fordes embora, quem quererá ir convosco? Se fôsseis rei, o vosso reino não vos deixaria partir só, esquecendo-vos sem demora? A vossa própria família não vos deixaria partir, qual pobre alma abandonada que não sabe para onde vai?

Aprendamos, pois, a amar em todo o tempo como temos o dever de amar: a Deus acima de todas as coisas, e a todas as coisas por causa dele. Porque todo o amor que não se orienta para este fim – ou seja, para a vontade de Deus – é um amor completamente vão e estéril. Qualquer amor que devotemos a um ser criado que enfraqueça o nosso amor a Deus é um amor detestável e um obstáculo ao nosso caminho para o céu. […] Assim pois, uma vez que Nosso Senhor nos amou tanto pela nossa salvação, imploremos-Lhe assiduamente a sua graça, não vá acontecer que, em comparação com o seu grande amor, nos encontremos cheios de ingratidão.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de março, vamos rezar nas seguintes intenções:
Universal: Famílias em dificuldade
Para que as famílias em dificuldade recebam os apoios necessários e as crianças possam crescer em ambientes saudáveis e serenos.
Pela Evangelização: Cristãos perseguidos
Para que os cristãos discriminados ou perseguidos por causa da sua fé permaneçam fortes e fiéis ao Evangelho, graças à oração incessante de toda a Igreja.

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