Crescer ou diminuir? – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja

«Cristo, único fundamento da Igreja» (cf. 1Cor 3,11)
– Palavra de vida para todo este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares; para vivê-la, o comentário abaixo (link) pode ajudar:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6605&cod_002=5

Dia 11 de janeiro de 2014 – Sábado depois da Epifania

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

Evangelho segundo S. João 3,22-30:

Naquele tempo, Jesus foi com os seus discípulos para a região da Judeia e ali convivia com eles e batizava.
Também João estava a batizar em Enon, perto de Salim, porque havia ali águas abundantes e vinha gente para ser batizada.
João, de fato, ainda não tinha sido lançado na prisão.
Então levantou-se uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, acerca dos ritos de purificação.
Foram ter com João e disseram-lhe: «Rabi, aquele que estava contigo na margem de além-Jordão, aquele de quem deste testemunho, está a batizar, e toda a gente vai ter com Ele.»
João declarou: «Um homem não pode tomar nada como próprio, se isso não lhe for dado do Céu.
Vós mesmos sois testemunhas de que eu disse: 'Eu não sou o Messias, mas apenas o enviado à sua frente.'
O esposo é aquele a quem pertence a esposa; mas o amigo do esposo, que está ao seu lado e o escuta, sente muita alegria com a voz do esposo. Pois esta é a minha alegria! E tornou-se completa!
Ele é que deve crescer, e eu diminuir.»

Comentário do dia
 Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão no nascimento de São João Baptista

Crescer ou diminuir?

«Ele é que deve crescer, e eu diminuir». Em João a justiça humana atingiu o auge possível para o gênero humano. A própria Verdade (Jo 14,6) dizia: «Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista» (Mt 11,11), por isso nenhum homem podia superá-lo. Mas ele era apenas homem, enquanto Jesus era homem e Deus. E porque, segundo a graça cristã, nos é pedido […] que não nos gloriemos a nós próprios, mas «quem se gloria, que se glorie no Senhor» (2Cor 10,17), […] por esse motivo diz João: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir». É óbvio que, em Si próprio, Deus não pode aumentar ou diminuir. Mas nos homens, à medida que a verdadeira vida espiritual progride, cresce a graça divina ao diminuir o poder humano, até que a Igreja de Deus, formada por todos os membros do Corpo de Cristo (1Cor 3,16), alcance a perfeição a que foi destinada, e todas as dominações, poderes e autoridades desapareçam para Deus ser «tudo em todos» (Cl 1,16; 1Cor 15,28). […]

«O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina […] [e] todos nós participamos da Sua plenitude» (Jo 1,9.16). Em Si própria, uma Luz assim é sempre total, crescendo naquele que é iluminado, que se vê diminuído quando se destrói tudo o que nele havia sem Deus. Porque sem Deus o homem só pode pecar, e esta capacidade humana diminui assim que a graça divina triunfa do pecado. A fraqueza da criatura cede então ao poderio do Criador e a vaidade do nosso egoísmo desmorona-se perante o amor que preenche todo o universo. Do fundo do nosso infortúnio João Batista proclama a misericórdia de Cristo: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir».

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Desenvolvimento econômico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.

Pela Evangelização – Unidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.

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