«Creio na ressurreição da carne» (2) – Catecismo da Igreja Católica

"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada." (Jo14,23) – http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5008&cod_002=5

Dia 24 de novembro de 2012 – Sábado da 33ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família


Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40:

Naqueles tempo, aproximaram-se  de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica
§§ 996-1000

«Creio na ressurreição da carne» (2)

Desde o início que a fé cristã na ressurreição tem sido alvo de incompreensões e oposições. «Não há nenhum outro tema da fé cristã que seja objeto de mais contradição do que a ressurreição da carne» (Santo Agostinho). É muito comumente aceito que, após a morte, a vida da pessoa humana continue de forma espiritual. Mas como acreditar que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna? 

O que é «ressuscitar»? Na morte, a separação da alma e do corpo, o corpo do homem entra em corrupção enquanto a sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser reunida com o seu corpo glorificado. Deus Todo-Poderoso dará definitivamente a vida incorruptível ao nosso corpo, unindo-o à nossa alma através do poder da ressurreição de Jesus. 

Quem ressuscitará? Todos os homens que morreram: «Os que tiverem praticado boas obras sairão, ressuscitando para a vida, e os que tiverem praticado o mal vão ressuscitar para a condenação» (Jo 5,29). 

Como? Cristo ressuscitou com o Seu próprio corpo: «Vede as Minhas mãos e os Meus pés ; sou Eu mesmo» (Lc 24,39); mas Ele não regressou a uma vida terrena. Do mesmo modo, n' Ele «todos ressurgirão com o próprio corpo que têm agora» (Concílio de Latrão IV), mas esse corpo será «transformado conforme ao Seu corpo glorioso» (Fl 3,21), um «corpo espiritual» (1Cor 15,44). «Mas dirá alguém: Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo voltam eles? Insensato! O que semeias não toma vida se primeiro não morrer. E o que semeias não é o corpo que virá, mas um simples grão de trigo, por exemplo. […] Semeia-se na corrupção e ressuscita-se na incorrupção […]; os mortos ressuscitarão incorruptíveis. […] É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,35-53). Este «como» ultrapassa a nossa imaginação e a nossa compreensão; só é acessível pela fé. Mas a nossa participação na Eucaristia dá-nos já um antegosto da transfiguração do nosso corpo por Cristo: «Assim como o pão que vem da terra, depois de ter recebido a invocação de Deus, não é mais pão comum mas Eucaristia, constituída por duas realidades, uma terrena e a outra celeste, da mesma forma o nosso corpo que participa da Eucaristia deixa de ser corruptível, pois têm a esperança da ressurreição» (Santo Ireneu) 

Quando? Definitivamente, «no último dia» (Jo 6,39-40), «no fim do mundo». Com efeito, a ressurreição dos mortos está intimamente associada à Parusia de Cristo.
 
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral Ministros do Evangelho
Para que os bispos, os sacerdotes e todos os ministros do Evangelho dêem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor crucificado e ressuscitado.

MissionáriaIgreja, luz das nações
Para que a Igreja peregrina sobre a terra resplandeça como luz das nações.


 

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