“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!
Di 07 de novembro de 2011 – 32º Domingo do Tempo Comum – Ano A
No Brasil, SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
Evangelho segundo Mateus, 5, 1-12a:
Jesus viu as multidões, subiu à montanha e sentou-se.
Os discípulos se aproximaram , e Jesus começou a ensiná-los:
Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os aflitos, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração porque verão a Deus.
Felizes os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça porque deles é o Reino do Céu.
Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim.
Fiquem alegres e contentes porque será grande para vocês a recompensa no céu.
Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Balduíno de Ford (? – c. 1190), abade cisterciense e posteriormente bispo
Tratado da vida cenobita
«Creio na comunhão dos santos»
Irmãos amados, velemos com cuidado sobre tudo o que diz respeito à nossa vida comunitária, «esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz» pela «graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo» (Ef 4,3; 2Cor 13,13). Do amor de Deus procede a unidade do espírito; da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o vínculo da paz; da comunhão do Espírito Santo, a comunhão necessária àqueles que vivem em comum. […]
«Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos» (Credo). Aqui reside a minha esperança, a minha confiança, toda a minha segurança na confissão da minha fé. […] Se me for dado, Senhor, poder «amar-Te e amar o meu próximo» (cf Mt 22,37-39), embora os meus méritos sejam bem poucos, a minha esperança eleva-se muito acima deles. Tenho confiança que, pela comunhão da caridade, os méritos dos santos me sejam úteis e, assim, a comunhão dos santos suprirá a minha insuficiência e a minha imperfeição. […] A caridade dilata a nossa esperança até à comunhão dos santos, na comunhão das recompensas. Mas essa diz respeito aos tempos futuros: é a comunhão da glória que será revelada em nós.
Assim, há três comunhões: a comunhão da natureza, à qual se juntou a comunhão do pecado […]; a comunhão da graça; e, finalmente, a da glória. Pela comunhão da graça, a comunhão da natureza começa a ser restabelecida e a do pecado é excluída; mas, pela comunhão da glória, a da natureza será reparada na perfeição e a cólera de Deus será totalmente excluída, quando «o Senhor Deus enxugar as lágrimas de todas as faces» dos santos (cf Is 25,8; Ap 21,4). Então, todos os santos terão como que «um só coração e uma só alma»; e «entre eles tudo será em comum», pois Deus será «tudo em todos» (cf At 4,32; 1Cor 15,28). Para que cheguemos a essa comunhão e nos assemelhemos na unidade, «que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam sempre conosco. Amém».
Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .