Convidados às núpcias – Beato João Paulo II

Leituras Bíblicas

Dia 02 de setembro de 2011

Ano da Liturgia, especialmente da Eucaristia
– Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”
– Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)

Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 5,33-39:

Disseram-lhe eles: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém, comem e bebem!»
Jesus respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão de jejuar.»
Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um pedaço de roupa nova para o colocar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova, e também à roupa velha não se ajustará bem o remendo que vem da nova.
E ninguém coloca vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se, e os odres ficarão perdidos.
Mas deve colocar-se vinho novo em odres novos.
E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: ‘O velho é que é bom!’»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mulieris Dignitatem» §23 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

Convidados às núpcias

«Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério: mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5,25-32). Este texto da Carta aos Efésios […] compara o carácter esponsal do amor entre o homem e a mulher com o mistério de Cristo e da Igreja. Cristo é o Esposo da Igreja, a Igreja é a Esposa de Cristo. Esta analogia não deixa de ter precedentes: ela transfere para o Novo Testamento o que já estava presente no Antigo Testamento, particularmente nos profetas Oseias, Jeremias, Ezequiel e Isaías (Os 1,2; 2,16-18; Jr 2,2; Ez 16,8; Is 50,1; 54,5-8). Essa mulher-esposa é Israel, enquanto povo escolhido por Deus, e esta eleição tem a sua origem exclusiva no amor gratuito de Deus. É justamente por este amor que se explica a Aliança, apresentada frequentemente como uma aliança matrimonial, que Deus renova sempre com o Seu povo escolhido. Esta aliança é, da parte de Deus, «um compromisso» duradouro; Ele permanece fiel ao Seu amor esponsal, embora a esposa se tenha demonstrado muitas vezes infiel.

Esta imagem do amor esponsal ligada com a figura do Esposo divino — uma imagem muito clara nos textos proféticos — encontra a sua confirmação e coroamento na Carta aos Efésios […], onde nos é oferecida a expressão mais plena da verdade sobre o amor de Cristo redentor, segundo a analogia do amor esponsal no matrimônio […]: «Cristo amou a Igreja e entregou-Se por ela» (5,25); e nisto se confirma plenamente o fato de a Igreja ser a esposa de Cristo: «O teu redentor é o Santo de Israel» (Is 54,5). No texto paulino, a analogia da relação esponsal toma ao mesmo tempo duas direções, que formam o conjunto do «grande mistério» («sacramentum magnum»). A aliança própria dos esposos «explica» o caráter esponsal da união de Cristo com a Igreja, e esta união, por sua vez, como «grande sacramento», decide da sacramentalidade do matrimônio como aliança santa dos esposos, homem e mulher.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Por todos os professores, a fim de que saibam transmitir o amor pela verdade e educar aos autênticos valores morais e espirituais.
Missionária: Para que as comunidades cristãs espalhadas no continente asiático proclamem o Evangelho com fervor, testemunhando a sua beleza com a alegria da fé.

 

 

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