08 de outubro de 2015 Quinta-feira da 27ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Lucas 11,5-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo e for ter com ele no meio da noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães,
pois um amigo meu chegou agora de viagem e não tenho nada para lhe oferecer’,
e se ele lhe responder lá de dentro: ‘Não me incomodes, a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para te da o que pedes’.
Eu vos digo: embora não se levante para lhes dar por ser seu amigo, ao menos, vai se levantar devido à impertinência dele, e lhe dará tudo quanto precisar.»
«Digo-vos, pois: Pedi e vos será dado; procurai e achareis; batei e vos será aberto;
porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, se abrirá.
Qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente?
Ou, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedem!»
Comentário do dia
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Compêndio de teologia
Convém ao homem rezar
Segundo o projeto providencial de Deus, Ele deu a tudo o que existe o meio de alcançar a sua conclusão como convém à sua natureza. Os homens também receberam, para obter o que esperam de Deus, um meio adaptado à condição humana. Esta condição quer que o homem se sirva da oração para obter de outrem o que espera, sobretudo se aquele a quem se dirige lhe é superior. É por isso que é recomendado aos homens rezarem para obterem de Deus aquilo que esperam receber dele. Mas a necessidade de implorar é diferente conforme se trate de obter algo de um homem ou de Deus.
Quando a súplica se dirige a um homem, tem de exprimir primeiro o desejo e a necessidade de quem implora. É preciso também que dobre, até o fazer ceder, o coração daquele a quem implora. Ora estes elementos não têm lugar na oração feita a Deus. Ao rezar, não temos de nos preocupar em manifestar os nossos desejos ou as nossas necessidades a Deus, pois Ele tudo conhece. Assim, o salmista diz ao Senhor: «Todos os meus desejos estão diante de Ti» (Sl 37,10). E lemos no Evangelho: «Vosso Pai sabe que tendes necessidade de tudo isso» (Mt 6,8). Não se trata de dobrar, por palavras humanas, a vontade divina, levando-a a querer o que não queria, porque está dito no livro dos Números: «Deus não é como um homem, para mentir, nem filho de Adão, para mudar» (23,19).
Neste mês de outubro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas seguintes intenções:
Universal: Tráfico de pessoas Para que seja erradicado o tráfico de pessoas, a forma moderna de escravidão.
Pela Evangelização: Missão na Ásia Para que, com espírito missionário, as comunidades cristãs do continente asiático anunciem o Evangelho a todos aqueles que ainda não o conhecem