«“Se amais aqueles que vos amam, que generosidade é essa? Até os pecadores amam aqueles que os amam.”»
– Palavra de vida deste mês de agosto – Leia a sugestiva explicação através do link :
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5959&cod_002=5
Dia 04 de agosto de 2013 – 18º Domingo do Tempo Comum – Ano C
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 12,13-21:
Naquele tempo, alguém do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo.»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que vou fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: destruirei os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.»
Comentário do dia
São Basílio c. 330-379), monge, bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Homilia 6, sobre as riquezas
Construir outros celeiros
«Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste, para quem será?» A conduta deste homem é tanto mais ridícula, quanto o castigo eterno será rigoroso. Com efeito, que projetos abriga no seu espírito esse homem que em breve vai partir deste mundo? «Destruirei os meus celeiros e construo uns maiores.» Quanto a mim, dir-lhe-ia de bom grado: fazes bem, e assim são demolidos com justa causa os celeiros da injustiça, pois que destróis com as tuas próprias mãos, de alto a baixo, o que construíste de maneira desonesta. Deita por terra as reservas desse trigo que nunca saciou ninguém e lança a raiz sobre os silos que guardam a tua avareza. Arranca-lhes os tetos, derruba-lhes as paredes e expõe à luz do sol esse trigo cheio de mofo até saírem de sua prisão as riquezas até então cativas. […]
«Destruo os meus celeiros e construo uns maiores». E uma vez que os tenhas voltado a atafulhar, qual será a tua decisão? Vais demoli-los para construir outros ainda maiores? Haverá maior insensatez do que atormentar-se sem fim, construindo obstinadamente para depois demolir? Se quiseres, os teus celeiros podem ser as casas dos pobres: «acumulai tesouros no céu», e tudo o que neles for armazenado «a traça e a ferrugem não corroem e (…) os ladrões não arrombam nem furtam» (Mt 6,20).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezamos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescerem com uma consciência reta e uma vida coerente.
Missionária: Para que as Igrejas particulares do Continente africano, fiéis ao anúncio evangélico, promovam a construção da paz e da justiça.