No dia 30 de maio, numa das salas do Secretariado Diocesano de Pastoral, em Blumenau, reuniu-se o Conselho Missionário Diocesano, coordenado pelo Pe. Carlos Faggion e integrado por outros sacerdotes, leigos e leigas da nossa Diocese.
Apesar de ser um grupo relativamente pequeno e com parcial representação das nossas paróquias, pastorais e movimentos eclesiais, aquela manhã expressou muita alegria, verdadeiro entusiasmo pela causa missionária.
Pe. Jovercino, da Congregação Comboniana, que trabalhou como missionário no Kênia, África, durante treze anos, expôs a sua experiência de trabalho entre aquele sofrido povo. Evidenciava-se a enorme diferença cultural, em relação ao nosso país. O missionário deve ser paciente, perseverante e saber perder a sua cultura para amar a nova cultura e nela, como Jesus, de certa forma, nela encarnar-se. O missionário comboniano, apesar das dificuldades, convicto e valente, lá trabalhou até que foi chamado para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima/São Francisco de Assis, em Indaial. Natural do Estado do Ceará, permanece entre nós, incentivando o espírito missionário não só em nossa Diocese, mas também em todo o nosso Estado.
Pe. Faggion encerrou o encontro, apresentando os projetos missionários que, neste ano, tornarão nossa Igreja Particular mais renovada e viva. Sobretudo o Documento de Aparecida, conclama grupos, paróquias, movimentos eclesiais, para desacomodar-se de uma Igreja de conservação para lançar-se numa Igreja de Missão.
Percebeu-se que, nesta nova perspectiva de trabalho pastoral, não podem faltar os adolescentes e os jovens. A Infância e a Juventude Missionária estão em fase de organização e articulação em nossas paróquias, constituindo-se em verdadeira certeza de que o Kênia, a Amazônia e tantos outros lugares do mundo terão, amanhã, continuadores da Obra Missionária da Igreja para tornar Jesus cada vez mais conhecido e amado e, por ele, possam ser cada vez mais glorificados igualmente o Pai e o Espírito Santo.
Por Pe. Raul Kestring