Comunidade São João Batista, Blumenau – 50 anos de caminhada com Jesus

 

Pe. Vicente, pároco da Paróquia de Massaranduba, preocupando-se com as “ovelhas sem pastor”, na década de sessenta, veio visitar as famílias da Vila Itoupava, na parte Norte da cidade de Blumenau. Naquele tempo, já era expressiva a população daquela região. Queria o sacerdote fazer um levantamento das famílias para começar uma nova comunidade, mesmo sem a certeza de que a mesma comunidade pertenceria a Massaranduba. Fica bem mais próxima da Matriz de Blumenau. Levou os dados colhidos para a respectiva cúria diocesana, em Joinville.

Numa segunda visita à Vila, veio junto o próprio bispo dom Gregório Warmeling. Reuniram algumas famílias católicas, que representavam somente 1% de todos os moradores do lugar. A imensa maioria pertencia à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Nesta reunião, ficou escolhido o padroeiro São João Batista e foi formada a primeira Diretoria, que ficou assim composta: Frederico Dix, com 17 votos, presidente; Ivo da Silva, vice-presidente; Baldwin Roders, tesoureiro; Antonia Emília Alves Barraca, secretária, e alguns conselheiros. A nova comunidade estava iniciada e organizada pelo próprio bispo diocesano.

Iniciaram-se as celebrações de missas mensais, provisoriamente no Grupo Escolar Pedro Christian Feddersen. O casal, Dr. Alfredo e Elisabeth Hoess, doou terreno para a construção da igreja. Em mutirão, foi feita a escavação e a preparação do chão. Os trabalhos eram braçais, porque a comunidade não possuía recursos para pagar máquinas. Festas e promoções foram feitas para angariar os necessários fundos.

Em 1963, Frei Odorico Rosbach, na qualidade de Procurador Geral da Congregação dos Irmãos Franciscanos da Santa Cruz, fundou a Casa de Hidroterapia São José. Para isso, adquiriu boa área de terra anexa ao terreno da igreja. Adquiriu também a casa do Dr. Alfredo, que ficava próxima.

Em novembro do mesmo ano, os primeiros Irmãos Franciscanos chegaram da Alemanha para dirigirem a Casa de Saúde. Esses Irmãos cederam um cômodo da casa de dois pisos para servir de capela provisória à comunidade católica. Ali, os padres franciscanos celebravam a missa dominical para as famílias.

No dia 27 de junho de 1965, o próprio bispo Dom Gregório abençoou a pedra fundamental da futura capela. Nessa época, Frei Valdemar do Amaral era capelão da Casa São José e atendeu pastoralmente a comunidade até abril de 1974. Frei Odorico Rossbach, popularmente chamado de Frei Odo,  substituiu-o, permanecendo nesse encargo e atendendo a comunidade São João Batista até seu falecimento, em 9 de abril de 1986. Frei Ervino Bentler assumiu o seu lugar, igualmente até morrer, no dia 26 de março de 1994. Dessa data em diante a comunidade católica da Vila Itoupava foi servida pelos padres franciscanos de Rodeio.

Na segunda metade de 1994, Pe. Raul Kestring, prestou atendimento à comunidade, quando assumiu a quase-Paróquia Santo Estevão, no Bairro Salto do Norte. Os padres da Paróquia da Itoupava Norte, então se encarregaram de acompanhar e orientar as famílias da Vila Itoupava. Pe. Antonio Francisco Bohn, naquele tempo era pároco e o Pe. João Bachmann era Vigário Paroquial.

No ano de 1999, o recém-ordenado bispo Dom Orlando Brandes tornou-se o sucessor de Dom Gregório no governo da diocese de Joinville. Uma das primeiras paróquias por ele criadas na diocese foi a paróquia São José, no Bairro Itoupava Central, em Blumenau. A Capela São João Batista passou a integrar as comunidades da nova paróquia. Pe. Antonio Monteiro Pereira, como primeiro pároco, passou a atender também Vila Itoupava. Secederam-lhe Pe. Fidelis A. Bittencourt, Pe. Pedro Amaraí da Silva, Pe. Mario Agostín Olazar Pedrozo, Frei Edgar Weist, Pe. Pedro Bastos e, atualmente, Pe. Marcos Antonio Zimmermann atende a mesma Paróquia.

Um grupo de dedicadas senhoras preparam a canja por ocasião da abertura da comemoração do cinquentenário da Comunidade São João Batista, no dia 09 de junho de 2011. Naquele dia, às 19h30,  houve Missa presidida pelo Pe. Raul Kestring e, em seguida, a confraternização no salão da comunidade.

Texto e fotos: Pe. Raul Kestring

 

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