«Compadeceu-Se de toda aquela gente» – Isaac o Sírio (século VII) monge perto de Mossul Discursos ascéticos, 1ª série, nº 60

Sábado da 4ª Semana Do Tempo Comum
6 de Fevereiro de 2021
Cor: Vermelho

Evangelho – Mc 6,30-34
Eram como ovelhas sem pastor.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,30-34:

Naquele tempo:
30 Os apóstolos reuniram-se com Jesus
e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele lhes disse:
‘Vinde sozinhos para um lugar deserto,
e descansai um pouco’.
Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo
que não tinham tempo nem para comer.
32 Então foram sozinhos, de barco,
para um lugar deserto e afastado.
33 Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles.
Saindo de todas as cidades, correram a pé,
e chegaram lá antes deles.
34 Ao desembarcar,
Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão,
porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
Isaac o Sírio (século VII)

monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, 1ª série, nº 60

«Compadeceu-Se de toda aquela gente»

Não chames a Deus simplesmente justo, porque não é em relação ao que tu fazes que Ele revela a sua justiça. Se Davi Lhe chama justo e reto (cf Sl 32,5), o Filho revelou-nos que Ele é sobretudo bom e manso: «É bom até para os ingratos e os maus» (Lc 6,35). […] Onde está a justiça de Deus? Não será em que «quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós» (Rm 5,8)? E, se Deus Se mostrou compassivo aqui na Terra, é porque o é desde toda a eternidade. Longe de nós o pensamento injusto de que Deus não Se compadece.

É certo que o próprio ser de Deus não muda, como mudam os seres que morrem […]; nada falta nem nada se acrescenta ao que Ele tem, como acontece às criaturas. Mas esta compaixão que Deus tem desde o início, tê-la-á sempre, por toda a eternidade. […] Como recomenda o bem-aventurado Cirilo, no seu comentário ao Génesis, venera a Deus por amor e não por causa desse duro nome de justiça que Lhe impuseram. Ama-O como Ele deve ser amado: não pela recompensa que te dará, mas pelo que recebeste, por este mundo que Ele criou para te oferecer.

Pois que podemos nós dar-Lhe, em retribuição do que Ele fez por nós? Que obra podemos oferecer-Lhe? No início, quem O persuadiu a criar-nos? E quem Lhe reza por nós, quando não O reconhecemos? Que admirável é a compaixão de Deus! Que maravilha é a graça de Deus, nosso Criador! […] Quem poderá cantar devidamente a sua glória?

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