Como celebrar em casa a segunda-feira, 20 de abril – Roteiro fácil e bonito – Adaptação: Pe. Raul Kestring

Guia completo para você fazer a CELEBRAÇÃO DA PALAVRA com a sua família, na sua casa, nesta segunda-feira

A celebração da Páscoa continua nas sete próximas semanas, até culminar em Pentecostes. Até o final do período de confinamento por causa do coronavírus, a Aleteia, em colaboração com a revista Magnificat, continuará oferecendo estes guias para você realizar na sua casa a Celebração da Palavra de Deus.

ROTEIRO DA CELEBRAÇÃO:

Se você está sozinho, é preferível ler as leituras e orações da missa ou acompanhar a missa pela televisão.
Esta celebração requer ao menos a participação de duas pessoas e se adapta particularmente ao contexto familiar.
Deve-se colocar o número de cadeiras necessário diante de um espaço de oração, respeitando a distância de um metro entre cada cadeira.
Deve-se colocar uma cruz ou o crucifixo.
Acende-se uma ou várias velas, que devem ser colocadas em um suporte seguro. Ao final da celebração, elas devem ser apagadas.
Se você tem flores no jardim, colha algumas para colocá-las no ambiente de oração, pois sua presença significa a alegria da Páscoa.
Designa-se uma pessoa para dirigir (D – Dirigente) a oração (em ordem de prioridade: um diácono, um leigo que tenha recebido o ministério de leitor ou acolitado, o pai ou a mãe de família.
Serão designados leitores (L: Leitor) para as leituras.
Podem-se preparar os cantos apropriados e conhecidos.

SEGUNDA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DE PÁSCOA

Celebração da Palavra

T: “Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não pode morrer. A morte não tem domínio sobre Ele. Aleluia..”

Sentados. O Dirigente da celebração toma a palavra:

D: Irmãos e irmãs:
Cristo, uma vez ressuscitado
dentre os mortos, nunca mais morrerá.
A morte não tem mais domínio sobre Ele.
Confortados por essa certeza,
preenchidos pela alegria pascal,
dispomo-nos a viver
esta Celebração da Palavra.

Certamente neste momento difícil
nossa alegria fica nublada por tanto sofrimento,
mas nem por isso deixa de ser real e verdadeira,
pois sabemos que a luz do Ressuscitado brilha sobre nós.

As forças do mal e da morte
não têm o poder de nos separar
daquele que nos salvou com o preço do seu sangue.
Nada e ninguém pode nos separar do amor de Cristo.

Pelo batismo, Ele permite-nos renascer na água e no Espírito,
e infundiu em nossos corações seu espírito filial,
compartilhando conosco sua própria herança de glória.

Essa é a esperança que, mesmo nas piores tribulações,
encha nossos corações com profunda alegria.
Irmãos e irmãs: o príncipe deste mundo
não será capaz de tirar essa felicidade de nós.

Pausa

Nesta Segunda-feira da Segunda Semana de Páscoa,
circunstâncias excepcionais continuam
a nos impedir de participar da celebração da Eucaristia.
No entanto, hoje mais do que nunca
devemos atualizá-la
amando-nos uns aos outros,
como Tu, Senhor, nos amaste.

Depois de um verdadeiro momento de silêncio, todos se levantam e fazem o sinal da cruz dizendo:

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

D: Para nos prepararmos para receber a Palavra de Deus
para que ela possa nos regenerar,
reconheçamos nossos pecados.

Segue o rito penitencial.

D: Senhor, tende piedade de nós.
T: Porque pecamos contra ti.
D: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
T: E dai-nos a vossa salvação.

D: Que Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós,
perdoe os nossos pecados,
e nos conduza à vida eterna.

T: Amém

Recita-se ou canta-se:

D: Senhor, tende piedade de nós!
T: Senhor, tende piedade de nós!
D: Cristo, tende piedade de nós!
T: Cristo, tende piedade de nós!
D: Senhor, tende piedade de nós!
T: Senhor, tende piedade de nós!

ORAÇÃO

D: Deus eterno e omnipotente, a quem podemos chamar nosso Pai, fazei crescer o espírito filial em nossos corações, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

T:  Aleluia

A pessoa encarregada da primeira leitura permanece de pé, enquanto as outras pessoas ficam sentadas.

PRIMEIRA LEITURA

L Leitura dos Atos dos Apóstolos (4, 23-31):
Naqueles dias:
Logo que foram postos em liberdade,
Pedro e João voltaram para junto dos irmãos
e contaram tudo
o que os sumos sacerdotes e os anciãos haviam dito.
Ao ouvirem o relato,
todos eles elevaram a voz a Deus, dizendo:
‘Senhor, tu criaste o céu, a terra, o mar
e tudo o que neles existe.
Por meio do Espírito Santo,
disseste através do teu servo Davi, nosso pai:
‘Por que se enfureceram as nações,
e os povos imaginaram coisas vós?
Os reis da terra se insurgem
e os príncipes conspiram unidos
contra o Senhor e contra o seu Messias’.
Foi assim que aconteceu nesta cidade:
Herodes e Pôncio Pilatos
uniram-se com os pagãos e os povos de Israel
contra Jesus, teu santo servo, a quem ungiste,
a fim de executarem tudo o que a tua mão e a tua vontade
haviam predeterminado que sucedesse.
Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem
e concede que os teus servos
anunciem corajosamente a tua palavra.
Estende a mão
para que se realizem curas, sinais e prodígios
por meio do nome do teu santo servo Jesus.’
Quando terminaram a oração,
tremeu o lugar onde estavam reunidos.
Todos, então, ficaram cheios do Espírito Santo
e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.
Palavra do Senhor.

T: Graças a Deus!

O mesmo leitor, ou outro que for designado, lê o Salmo

SALMO (8)

T:  Felizes hão de ser todos aqueles
que põem sua esperança no Senhor. Aleluia.

L: Por que os povos agitados se revoltam?
por que tramam as nações projetos vãos?
Por que os reis de toda a terra se reúnem,
e conspiram os governos todos juntos
contra o Deus onipotente e o seu Ungido?
‘Vamos quebrar suas correntes’, dizem eles,
‘e lançar longe de nós o seu domínio!’

T:  Felizes hão de ser todos aqueles
que põem sua esperança no Senhor. Aleluia.

L: Ri-se deles que mora lá nos céus;
zomba deles o Senhor onipotente.
Ele, então, em sua ira os ameaça,
e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:
‘Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei,
e em Sião, meu monte santo, o consagrei!’

T: . Felizes hão de ser todos aqueles
que põem sua esperança no Senhor. Aleluia.

L: O decreto do Senhor promulgarei,
foi assim que me falou o Senhor Deus:
‘Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!
Podes pedir-me, e em resposta eu te darei
por tua herança os povos todos e as nações,
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
Com cetro férreo haverás de dominá-los,
e quebrá-los como um vaso de argila!’

T:. Felizes hão de ser todos aqueles
que põem sua esperança no Senhor. Aleluia.

EVANGELHO
Para aclamar o Evangelho, cantamos ou recitamos o Aleluia triunfal:

T: Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia do triunfo do Senhor,
dia de alegria e júbilo.
T: Aleluia, aleluia, aleluia.

L: Evangelho segundo João (3, 1-8):
Havia um chefe judaico,
membro do grupo dos fariseus,
chamado Nicodemos,
que foi ter com Jesus, de noite,
e lhe disse:
‘Rabi, sabemos que vieste como mestre
da parte de Deus.
De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes,
a não ser que Deus esteja com ele’.
Jesus respondeu:
‘Em verdade, em verdade te digo,
se alguém não nasce do alto,
não pode ver o Reino de Deus’.
Nicodemos disse:
‘Como é que alguém pode nascer, se já é velho?
Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?’
Jesus respondeu:
‘Em verdade, em verdade te digo,
se alguém não nasce da água e do Espírito,
não pode entrar no Reino de Deus.’
Quem nasce da carne é carne;
quem nasce do Espírito é espirito.
Não te admires por eu haver dito:
Vós deveis nascer do alto.
O vento sopra onde quer
e tu podes ouvir o seu ruído,
mas não sabes de onde vem, nem para onde vai.
Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito’.
Palavra da Salvação.

T: Glória a vós, Senhor!

O Evangelho conclui sem aclamação. Todos se sentam. O Dirigente volta a ler lentamente, como se fosse um eco distante:

D: No profundo do nosso coração marcado pelo pecado,
deixemos ecoar esta palavra do Senhor,
que é endereçada pessoalmente a cada um de nós:

“Em verdade, em verdade te digo,
se alguém não nasce do alto,
não pode ver o Reino de Deus’.”

Permanecemos uns instantes em silêncio para meditar.

PAI NOSSO

O condutor da celebração introduz o Pai Nosso

D: Unidos no Espírito e na comunhão da Igreja,
fiéis à recomendação do Salvador,
ousamos dizer:

T: Pai Nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.

E imediatamente todos prosseguem proclamando:

Teu é o reino, o poder e a glória para sempre, Senhor.

Sentamo-nos.

COMUNHÃO ESPIRITUAL

D: Como não podemos receber a comunhão sacramental, o Papa Francisco nos convida urgentemente a realizar a comunhão espiritual, também chamada de “comunhão do desejo”. O Concílio de Trento nos lembra que “trata-se de um desejo ardente de alimentar-se deste pão celestial, unidos a uma fé viva que trabalha pela caridade, e isso nos torna participantes dos frutos e graças do Sacramento”. O valor da nossa comunhão espiritual portanto, depende da nossa fé na presença de Cristo na Eucaristia, como fonte de vida, amor e unidade, e de nosso desejo de receber a Comunhão, apesar de tudo.

Com esta disposição, convido-vos a reclinar a cabeça, fechar os olhos e viver um momento de recolhimento.

Pausa em silêncio

D: No mais profundo de nossos corações
deixemos crescer o desejo ardente de nos unirmos a Jesus,
em comunhão sacramental,
e de fazer que seu amor se faça vivo em nossas vidas,
amando nossos irmãos e irmãs como Ele nos amou.

Permanecemos cinco minutos em silêncio em um diálogo de coração a coração com Jesus Cristo. Podemos elevar um canto de ação de graças. Colocamo-nos de pé, e todos juntos pronunciam esta oração:

Olhai com bondade, Senhor, para o vosso povo e fazei chegar à gloriosa ressurreição da carne aqueles que renovastes com os sacramentos de vida eterna. Por Nosso Senhor.

BÊNÇÃO

O condutor da Celebração, com as mãos juntas, pronuncia em nome de todos a fórmula da bênção:

D: Pela intercessão de São N.
[padroeiro da paróquia],
de todos os santos e santas de Deus,
que o Senhor da perseverança e da fortaleza
ajude-nos a viver o espírito de
sacrifício, compaixão e amor de Jesus Cristo.

Desta forma, em comunhão com o Espírito Santo,
daremos glória a Deus,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
pelos séculos dos séculos.

T: Amém.

Todos juntos olhando para a cruz pedem a bênção do Senhor:

T: Desça sobre nós a bênção de Deus e permaneça para sempre. Amém.

Todos fazem o sinal da cruz.
Os pais podem fazer o sinal da cruz na testa dos filhos pequenos.
É possível concluir a celebração elevando um cântico à Virgem Maria.

D: Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
T:Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
D: Ressuscitou como disse, Aleluia!
T: Rogai por nós a Deus, Aleluia!

Fonte: Agência de notícias católica Aleteia

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