Dia 17 de junho de 2018 – 11º Domingo do Tempo Comum – Ano B – Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Ez 17,22-24
Elevo a árvore baixa
Leitura da Profecia de Ezequiel 17,22-24;
Assim diz o Senhor Deus:
‘Eu mesmo tirarei um galho da copa do cedro,
do mais alto de seus ramos arrancarei um broto
e o plantarei sobre um monte alto e elevado.
Vou plantá-lo sobre o alto monte de Israel.
Ele produzirá folhagem, dará frutos
e se tornará um cedro majestoso.
Debaixo dele pousarão todos os pássaros,
à sombra de sua ramagem as aves farão ninhos.
E todas as árvores do campo saberão
que eu sou o Senhor,
que abaixo a árvore alta e elevo a árvore baixa;
faço secar a árvore verde e brotar a árvore seca.
Eu, o Senhor, digo e faço’.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 91,2-3.13-14.15-16 (R. Cf. 2a)
R. Como é bom agradecermos ao Senhor.
Como é bom agradecermos ao Senhor*
e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo!
Anunciar pela manhã vossa bondade,*
e o vosso amor fiel, a noite inteira. R.
O justo crescerá como a palmeira,*
florirá igual ao cedro que há no Líbano;
na casa do Senhor estão plantados,*
nos átrios de meu Deus florescerão. R.
Mesmo no tempo da velhice darão frutos,*
cheios de seiva e de folhas verdejantes;
e dirão: ‘É justo mesmo o Senhor Deus:*
meu Rochedo, não existe nele o mal!’ R.
2ª Leitura – 2Cor 5,6-10
Quer estejamos no corpo, quer já tenhamos deixado essa
morada, nos empenhamos em ser agradáveis ao Senhor
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5,6-10:
Irmãos:
Estamos sempre cheios de confiança
e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo,
somos peregrinos longe do Senhor;
pois caminhamos na fé e não na visão clara.
Mas estamos cheios de confiança
e preferimos deixar a moradia do nosso corpo,
para ir morar junto do Senhor.
Por isso, também nos empenhamos em ser agradáveis a
ele, quer estejamos no corpo,
quer já tenhamos deixado essa morada.
Aliás, todos nós temos de comparecer às claras
perante o tribunal de Cristo,
para cada um receber a devida recompensa
– prêmio ou castigo –
do que tiver feito ao longo de sua vida corporal.
Palavra do Senhor.
Evangelho – Mc 4,26-34
É a menor de todas as sementes e se
torna maior do que todas as hortaliças
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,26-34
Naquele tempo:
Jesus disse à multidão:
‘O Reino de Deus
é como quando alguém espalha a semente na terra.
Ele vai dormir e acorda, noite e dia,
e a semente vai germinando e crescendo,
mas ele não sabe como isso acontece.
A terra, por si mesma, produz o fruto:
primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga
e, por fim, os grãos que enchem a espiga.
Quando as espigas estão maduras,
o homem mete logo a foice,
porque o tempo da colheita chegou’.
E Jesus continuou:
‘Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus?
Que parábola usaremos para representá-lo?
O Reino de Deus é como um grão de mostarda
que, ao ser semeado na terra,
é a menor de todas as sementes da terra.
Quando é semeado, cresce
e se torna maior do que todas as hortaliças,
e estende ramos tão grandes,
que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra’.
Jesus anunciava a Palavra
usando muitas parábolas como estas,
conforme eles podiam compreender.
E só lhes falava por meio de parábolas,
mas, quando estava sozinho com os discípulos,
explicava tudo.
Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus
(Igreja em Oração – CNBB, Junho 2018, pág. 78)
“Com que poderei comparar o Reino de Deus?” (Mc 4,30). É com essa pergunta, meus irmãos e minhas irmãs, que Jesus introduz uma das parábolas sobre o Reino no Evangelho de Marcos. Com que poderemos comparar o Reino de Deus? A resposta de Jesus pode nos surpreender. Ele compara o Reino com duas realidades misteriosas, quase enigmáticas: a semente que cresce despercebida, dia e noite (Mc 4,26-29), e o grão de mostarda (Mc 4,30-32). Em ambos os casos, é bem diferente da nossa ideia “tradicional” de Reino, ou seja, para Jesus, o Reino dos céus é algo totalmente diferente daquilo que esperamos; ele é, ao mesmo tempo, mais presente – podemos estar certos de que a semente está crescendo, mesmo se não vemos isto acontecer rapidamente – e mais humilde do que esperamos. De fato, Jesus compara o Reino de Deus com um campo (Mc 13,44), com uma rede (Mc 13,47), com um punhado de fermento (Mt 13,33). O Reino de Cristo é para os cristãos que querem reinar com ele, que querem viver e morrer como ele nesta vida para estarem para sempre com ele na vindoura. Para isto temos que “caminhar na fé e na visão clara” (2Cor 5,7). Se vivermos assim, ele fará de cada um de nós “cedro majestoso”(Ez 17,23) e descobriremos como Jesus, que o Reino de Deus já está no meio de nós (Lc 17,20).
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As redes sociais
Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.