«Com que autoridade fazes estas coisas?» – Santo Hilário, Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

Dia 05 de março de 2011

Ano da Liturgia – Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida emissão da Igreja”
                           – Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)

Sábado da 8a semana do Tempo Comum

Livro de Eclesiástico 51,12-20:

Por isso, eu te glorificarei, cantarei os teus louvores, e bendirei o nome do Senhor.
Quando eu era ainda jovem, antes de ter viajado, busquei abertamente a sabedoria na oração.
Pedi-a a Deus, diante do santuário, e buscá-la-ei até ao fim.
Na sua flor, como uva sazonada, o meu coração nela se alegrou; os meus pés andaram por caminho reto; desde a minha juventude tenho seguido os seus rastos.
Apliquei um pouco o meu ouvido, e logo a percebi; encontrei em mim mesmo muita sabedoria.
Nela fiz grandes progressos. Tributarei glória àquele que me deu a sabedoria,
porque resolvi pô-la em prática; tive zelo do bem e não serei confundido.
Lutou minha alma por ela e pus toda a atenção em observar a Lei. Levantei as minhas mãos ao alto e deplorei a minha ignorância acerca dela.
Dirigi para ela a minha alma, e na pureza a encontrei. Graças a ela, adquiri inteligência desde o princípio; por isso nunca serei abandonado.

Livro de Salmos 19,8.9.10.11:

A lei do Senhor é perfeita, reconforta o espírito; as ordens do Senhor são firmes, dão sabedoria ao homem simples.
Os mandamentos do Senhor são retos, alegram o coração; os preceitos do Senhor são claros, iluminam os olhos.
O temor do Senhor é puro, permanece para sempre. As sentenças do Senhor são verdadeiras, todas elas são justas.
São mais desejáveis que o ouro, o ouro mais fino; são mais doces que o mel, o puro mel dos favos.

Evangelho segundo S. Marcos 11,27-33:

Regressaram a Jerusalém e, andando Jesus pelo templo, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos aproximaram-se dele
e perguntaram-lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu autoridade para as fazeres?»
Jesus respondeu: «Também Eu vos farei uma pergunta; respondei-me e dir-vos-ei, então, com que autoridade faço estas coisas:
O batismo de João era do Céu, ou dos homens? Respondei-me.»
Começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se dissermos ‘do Céu’, dirá: ‘Então porque não acreditastes nele?’
Se, porém, dissermos ‘dos homens’, tememos a multidão.» Porque todos consideravam João um verdadeiro profeta.
Por fim, responderam a Jesus: «Não sabemos.» E Jesus disse-lhes: «Nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
A Santíssima Trindade, VII, 26-27

«Com que autoridade fazes estas coisas?»

Vem do Pai, este Filho que se Lhe assemelha. Vem dEle, este Filho que podemos comparar com Ele, pois Se parece com Ele. É Seu igual, este Filho que faz as mesmas obras que Ele (Jo 5,19). […] Sim, o Filho faz as obras do Pai; e é por isso que nos pede para acreditarmos que Ele é o Filho de Deus. Ele não se arrogaria um título que não Lhe fosse devido; não é sobre as Suas próprias obras que Ele apoia as Suas reivindicações. Não! Ele dá testemunho de que não são as Suas obras, mas as de Seu Pai. E atesta assim que o brilho das Suas ações Lhe advêm do Seu nascimento divino. Mas como é que os homens poderiam ter reconhecido nEle o Filho de Deus, no mistério deste corpo que Ele tinha assumido, neste homem nascido de Maria? Era para fazer penetrar nos seus corações a fé nEle que o Senhor fazia todas estas obras: «Se faço as obras de Meu Pai, então, mesmo que não queirais acreditar em Mim, acreditai ao menos nas Minhas obras» (Jo 10,38). […]

Se a humildade do Seu corpo parece um obstáculo para crermos na Sua palavra, Ele pede-nos para, pelo menos, crermos nas Suas obras. De fato, porque é que o mistério do Seu nascimento humano havia de nos impedir de compreender o Seu nascimento divino? […] «Se não quiserdes acreditar em Mim, acreditai nas Minhas obras, para saberdes e reconhecerdes que o Pai está em Mim, e Eu no Pai». […]

Tal é a natureza que Ele possui pelo nascimento; tal é o mistério de uma fé que nos assegurará a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus Vivo. […] «Como o Pai que Me enviou vive, também Eu vivo pelo Pai» (Jo 6,57). […] «Como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho a possibilidade de ter também a vida em Si mesmo» (Jo 5,26).

Intenções do Apostolado da Oração para este mês de março:

Geral: Para que as nações da América Latina possam caminhar na fidelidade ao Evangelho e progredir na justiça social e na paz.

Missionária: Para que o Espírito Santo dê luz e força às comunidades cristãs e aos fiéis perseguidos ou discriminados por causa do Evangelho em tantas regiões do mundo.

 

 

 

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