A colegialidade na Igreja. Por Dom Rafael Biernaski

Dom Rafael Biernaski
Bispo de Blumenau(SC)


destaque_db_201603312020Ao professarmos que cremos no Espírito Santo, dizemos que Ele conduz a Santa Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica. Entre os muitos dons que Ele suscita na vida dos cristãos está o do discernimento e a percepção da vontade de Deus sobre a realidade e os meios concretos para empreender uma ação evangelizadora que seja ao mesmo tempo participativa e integrada. O Concílio Vaticano II apresenta a Igreja como “Povo de Deus” e “Sacramento da salvação” para o mundo inteiro. A Lumen gentium (Constituição Dogmática sobre a Igreja) não fala da constituição da hierarquia sem antes apresentar a Igreja como mistério e como povo de Deus. Portanto, o governo hierárquico, exercido colegialmente, tem em vista o progresso e o bem dos fieis como manifestação do mistério de comunhão.

No espírito do Concílio, podemos tomar o termo “colegialidade” para refletir sobre a missão da Igreja chamada a ser sacramento do Reino no mundo. No entanto, não há dúvida quanto ao papel fundamental da hierarquia para o exercício dessa colegialidade. O Papa, como bispo de Roma, é o responsável pela unidade da Igreja e, por isso, promove a colegialidade entre os bispos, sucessores dos Apóstolos. Da mesma forma, os bispos, em suas dioceses, presidem a porção do povo de Deus a eles confiada. O mesmo se diga do ministério dos padres e diáconos na animação da vida das paróquias e comunidades. Em todos os níveis, a colegialidade é condição singular para a realização da missão da Igreja.

Concretamente, isso acontece quando o Papa convoca um Sínodo como o mais recente que tivemos sobre a missão da Família na Igreja e no mundo contemporâneo; em nível nacional, na Conferência dos Bispos do Brasil, com sua Assembleia anual, comissões episcopais pastorais, diretrizes, planos de pastoral e campanhas. Nas dioceses, do mesmo modo, com uma consciência cada vez maior da corresponsabilidade de todos os batizados. Enfim, somos todos desafiados a promover uma “rede de comunidades”: uma Igreja ministerial e missionária, fraterna e solidária, fiel ao Evangelho de Jesus Cristo.

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