Era uma manhã de sábado chuvosa, mas lá estavam cerca de cinqüenta participantes do Pedágio da Pastoral da Criança nas ruas da cidade de Pomerode, dia 12 de setembro de 2009. Entre eles via-se as os/as cinco agentes da Pastoral, os/as oito apoios, seus familiares, vizinhos, amigos.
Além deles/as, um professor de uma escola municipal veio prestar grande ajuda, sobretudo trazendo o grupo de alunos-guia com suas ferramentas. Uma empresa têxtil confeccionou trinta camisetas próprias para o pedágio e enviou o filho do proprietário (18 anos) que, por sua vez, trouxe um grupo de quinze colegas para trabalhar. Não faltou o apoio da Prefeitura, que cedeu uma Kombi, com combustível e motorista.
O pedágio valeu a pena, não só pela significativa quantia de R$ 4.515,00 (quatro mil e quinhentos e quinze reais) arrecadados. Valeu muito mais pela dedicação, verdadeiro amor dos líderes, apoios, voluntários, amigos. Os órgãos públicos de Pomerode, a Prefeitura, escolas, empresas, favoreceram o pedágio. Ainda mais: A Pastoral da Criança ganhou a divulgação que merece, isto é, mais do que publicidade escrita, falada ou televisiva. Foi o trabalho concreto de generosos colaboradores e colaboradoras, debaixo da chuva, a melhor publicidade dessa super-beneficiente ação social-caritativa-transformadora.
Eram quase 13h quando, no salão da Paróquia São Ludgero, no centro da cidade, todos se reuniram para saborear o delicioso almoço, feito igualmente por dedicados/as voluntários/as. Reinava, ali, um clima de família e de verdadeira alegria, com a presença do Pároco Pe. Ademar Gadotti, que se distingue pelo grande apoio à Pastoral. Presente fazia-se também Pe. Raul Kestring, membro da coordenação, redator desta matéria e fotógrafo do evento. Não faltou, do começo ao fim do pedágio, o especial incentivo e a dinâmica orientação da Coordenadora Diocesana da Pastoral, Maristela Cizeski.
Resta-nos agradecer muito a Deus porque é Ele quem inspira e alimenta tanta coragem e bondade nas pessoas. Sonhamos com um mundo, no qual todos os homens e mulheres tomem consciência de que ajudar as crianças é construir paz verdadeira e duradoura.
Por Pe. Raul Kestring